Apesar das grandes vantagens econômicas que o camarão da Amazônia pode trazer para sua região, ainda há dúvidas em relação ao que fazer sobre os resíduos de cascas descartadas, que de todo modo, podem ser consideradas lixos orgânicos. A quitina e quitosana são biopolímeros naturais e podem ser obtidos de diversas formas, uma delas é através dos exoesqueletos de crustáceos. Ambos possuem amplas aplicabilidades e propriedades vantajosas como, biodegradação, não toxidade e boa compatibilidade, sendo assim, tendo grande aplicação em industrias e fármacos. O presente trabalho tem como principal objetivo a obtenção de quitosana advinda do aproveitamento de cascas de camarão regional da cidade da Macapá-AP. Para obtenção de quitosana, algumas etapas metodológicas foram seguidas: Limpeza e trituração, Desmineralização, Desproteinização, Despigmentação (obtenção de Quitina) e Desacetilação (obtenção da Quitosana). Através da Titulação Condutimétrica foram calculados o Grau de Desacetilação (GD) que correspondente a fração dos grupos amino da quitosana e o Grau de Acetilação (GA) que se refere aos grupos acetamida característicos da quitina, o qual respectivamente, obteve-se os valores de 82,11% e 17,82%. Pode-se considerar quitosana amostras com valores de GD acima de 50%, vale ressaltar que os valores também se assemelham com a literatura, comprovando a veracidade do material obtido.
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