Objective: To describe the case of a child with paracoccidioidomycosis who presented hypercalcemia with multiple osteolytic lesions.Description: A 6-year-old boy was admitted with a one-month history of fever and hepatosplenomegaly. On admission, he looked sick, pale, and had disseminated lymphadenopathy and hepatosplenomegaly. The laboratory findings included anemia (hemoglobin = 6.8 g/dl), eosinophilia (1,222/mm 3 ), thrombocytopenia (102,000/mm 3 ), and hypoalbuminemia (serum albumin = 2.2 g/dl). Paracoccidioides brasiliensis was identified in bone marrow examination. In the second week after admission, the patient presented joint pain, poor activity and difficulty in walking. He presented hypercalcemia (maximum value = 14.9 mg%) and reduction in renal function, which lasted for two weeks. On the 42nd day after admission, his chest X-ray showed lytic lesions in clavicle, scapula, ribs, and humerus, with bilateral slipped capital humeral epiphysis. The patient presented nephrocalcinosis and nephrolithiasis, reduction in creatinine clearance and evidence of tubular lesions. At the end of the second month after admission, Mycobacterium tuberculosis was isolated in gastric lavage. The child received treatment for paracoccidioidomycosis and tuberculosis and has not had any sequelae for 3 years.Comments: The development of symptomatic hypercalcemia leading to renal lesion, associated with multiple osteolytic lesions, had never been described in paracoccidioidomycosis. Although pulmonary tuberculosis was diagnosed and could be related to hypercalcemia, the sudden onset of hypercalcemia and its normalization without specific treatment for tuberculosis suggests that bone lysis was the most important factor in the genesis of hypercalcemia. Descrição: Menino de 6 anos, internado com história de febre e hepatoesplenomegalia há 1 mês. À internação, apresentava-se em regular estado geral, descorado, com linfonodomegalia generalizada e hepatoesplenomegalia. Os exames laboratoriais identificaram anemia (hemoglobina = 6,8 g/dl), eosinofilia (1.222/mm 3 ), plaquetopenia (102.000/mm 3 ) e hipoalbuminemia (albumina = 2,2 g/dl). Paracoccidioides brasiliensis foi identificado no mielograma. A partir da segunda semana de internação, apresentou artralgia, hipoatividade e dificuldade à deambulação, sendo constatada hipercalcemia (dosagem máxima de 14,9 mg%) e redução da função renal, que duraram pouco mais de 2 semanas. No 42° dia de internação, foram vistas, na radiografia de tórax, múltiplas lesões líticas em clavículas, escápulas, costelas e úmeros, com escorregamento epifisário de úmero bilateral. Apresentou nefrocalcinose e nefrolitíase, com redução no clearance de creatinina e evidências de lesão tubular. No final do segundo mês de internação, na cultura do lavado gástrico, foi identificado Mycobacterium tuberculosis. Recebeu tratamento para paracoccidioidomicose e tuberculose e está há mais de 3 anos em acompanhamento, sem nenhuma seqüela.Comentários: O desenvolvimento da hipercalcemia sintomática, levando à lesão rena...
RESUMOOBJETIVO. Avaliar as características de crianças com cetoacidose diabética (CAD) tratadas no Hospital de Clínicas da UNICAMP. MÉTODOS. Estudo retrospectivo e descritivo de variáveis clínicas e laboratoriais de 74 internações por CAD em 49 pacientes no período de janeiro de 1994 a dezembro de 2003. RESULTADOS. Doze pacientes tiveram mais de uma internação, 27 eram do sexo feminino e a idade variou de 0,9 a 14,5 anos. O tempo médio de DM1 foi de 3 ± 3,1 anos, sendo em 20 casos a primeira manifestação do DM1. A CAD foi classificada em grave em 51% e moderada em 30%, 17 apresentaram choque e 13 coma na admissão. O tempo decorrido para a normalização da glicemia, do pH e do bicarbonato apresentou correlação significativa positiva com o valor inicial. Em apenas três internações foi usado o bicarbonato endovenoso. O potássio inicial variou de 3,1 a 5,9 mEq/l, sendo 8% com valores abaixo de 3,5 e 62% acima de 4,5. A hipoglicemia ocorreu em 10 internações e o edema cerebral com óbito em uma. O tempo total de tratamento correlacionou-se significativamente com o tempo de fluidoterapia, o local de internação e o tempo para normalização do pH. CONCLUSÃO. Na amostra estudada houve predomínio de pacientes do sexo feminino, abaixo de 10 anos, com manifestação grave da doença, porém com boa evolução e poucas complicações. As internações corresponderam, em sua maioria, a um pequeno número de pacientes. UNITERMOS INTRODUÇÃOO diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença crônica grave que acomete milhares de pessoas em todo o mundo, especialmente crianças e adolescentes, necessitando de tratamento intensivo e orientação médica adequada. Após a conclusão do maior estudo envolvendo DM1, o DCCT (Diabetes Control and Complications Trial) concluiu que o tratamento intensivo, regular e disciplinado permite prevenir ou retardar as complicações agudas e crônicas da doença 1 . As principais complicações agudas nos pacientes com DM1 são a hipoglicemia e a cetoacidose. A cetoacidose diabética (CAD) é a causa mais comum de hospitalização e morte em crianças diabéti-cas, e como manifestação inicial do DM1 apresenta diferentes incidências conforme a região estudada, variando de 15% a 67% na América do Norte e Europa, sendo mais freqüente nos países desenvolvidos 2-5 ; como complicação em crianças com DM1 diagnosticado previamente, ocorre entre 1% a 10% 5,6 . No Canadá e na Europa, a taxa de hospitalização por CAD em pacientes com DM1 ou recém-diagnosticados permanece estável nos últimos 20 anos em 10 para 100.000 crianças, mas a gravidade vem diminuindo 7,8 . Estudo realizado em nosso meio, entre 1989 e 1997, apenas com diabéticos já diagnosticados, mostrou que o número de internações neste período por paciente variou de 0,56 a 0,07/ano, com taxas menores nos últimos anos do estudo 9 . Recorrência de casos de CAD em um mesmo paciente tem diminuído com a intervenção da equipe multidisciplinar no tratamento crônico do DM1 10 . As taxas de mortalidade por CAD em estudos com base populacional são relativamente constantes: 0,15% nos EUA; 0,18% a...
Objective: To describe the case of a child with paracoccidioido-mycosis who presented hypercalcemia with multiple osteolytic lesions.Description: A 6-year-old boy was admitted with a one-month history of fever and hepatosplenomegaly. On admission, he looked sick, pale, and had disseminated lymphadenopathy and hepatosplenomegaly. The laboratory findings included anemia (hemoglobin = 6.8 g/dl), eosinophilia (1,222/mm 3 ), thrombocytopenia (102,000/mm 3 ), and hypoalbuminemia (serum albumin = 2.2 g/dl). Paracoccidioides brasiliensis was identified in bone marrow examination. In the second week after admission, the patient presented joint pain, poor activity and difficulty in walking. He presented hypercalcemia (maximum value = 14.9 mg%) and reduction in renal function, which lasted for two weeks. On the 42nd day after admission, his chest X-ray showed lytic lesions in clavicle, scapula, ribs, and humerus, with bilateral slipped capital humeral epiphysis. The patient presented nephrocalcinosis and nephrolithiasis, reduction in creatinine clearance and evidence of tubular lesions. At the end of the second month after admission, Mycobacterium tuberculosis was isolated in gastric lavage. The child received treatment for paracoccidioidomycosis and tuberculosis and has not had any sequelae for 3 years.Comments: The development of symptomatic hypercalcemia leading to renal lesion, associated with multiple osteolytic lesions, had never been described in paracoccidioidomycosis. Although pulmonary tuberculosis was diagnosed and could be related to hypercalcemia, the sudden onset of hypercalcemia and its normalization without specific treatment for tuberculosis suggests that bone lysis was the most important factor in the genesis of hypercalcemia.J Pediatr (Rio J). 2005;81(4):349-52: Paracoccidioidomycosis, tuberculosis, hypercalcemia, osteolytic lesions, children.
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