RESUMO: Na odontologia, a fitoterapia já vem sendo utilizada com sucesso há vários anos. Tratase de um meio terapêutico que apresenta como vantagem sobre as medicações alopáticas o fato de apresentar reações adversas mínimas. A Uncaria tomentosa é uma planta indígena da floresta Amazônica e de outras áreas tropicais da América do Sul e Central. Tem aplicação no tratamento de diversas patologias, entre elas a candidose. Este trabalho avalia clínico e laboratorialmente a ação do gel da Uncaria tomentosa em pacientes portadores de candidose na cavidade oral. Foram selecionados 20 pacientes que apresentaram clínico e laboratorialmente infecção pelo Candida. Os mesmos foram divididos em 2 grupos. O grupo-teste (Uncaria tomentosa/Imuno-Max Gel), composto por 10 pacientes, foi orientado a utilizar o gel da Uncaria tomentosa, sobre as lesões na cavidade oral, 3x ao dia por um período de 14 dias. O grupo-controle (Miconazol/Daktarin Gel) utilizou a medicação da mesma forma prescrita para o grupo-teste. Após o período de tratamento, os pacientes retornaram para nova avaliação clínica e laboratorial. A Uncaria tomentosa mostrou ser um fitofármaco promissor na odontologia, apresentando vantagem sobre o miconazol de não ter provocado reações adversas nos pacientes, uma vez que, 40% dos pacientes do grupo-controle, apresentaram reações indesejáveis.Unitermos: Candidíase, Uncaria tomentosa, miconazol.ABSTRACT: "Clinical and laboratorial evaluation of Uncaria tomentosa (Cat´s Claw) gel on oral candidiasis". In dentistry, the phytotherapy is already being used successfully for some years now. It is about a promising therapeutical way in the pharmaceutical field, having as advantage on pharmacotherapy medications the fact to present minimum adverse reactions. The Uncaria tomentosa is an aboriginal plant of the Amazonian forest and other tropical areas of the South and Central America. It has application in the treatment of several pathologies, including candidiasis. This work evaluates, clinical and laboratorial, the action of the Uncaria tomentosa gel in the oral cavity candidiasis patients. Twenty patients which presented clinical and laboratorial signs of Candida infection were selected. They were divided in 2 groups. The test-group (Uncaria tomentosa/IMUNO-MAX Gel), with 10 patients, was told to use the Uncaria tomentosa gel, on the oral cavity injuries, 3 times a day for a period of 14 days. The control-group (Miconazol/ DAKTARIN Gel) used the prescribed medication in the same way of the test-group. After the treatment period, the patients returned for a new clinical and laboratorial evaluation. The Uncaria tomentosa showed to be a promising phytotherapeutical medication in dentistry, in the field of the anti-fungi treatment, presenting as advantage on the Miconazol not causing adverse reactions in the patients, once 40% of the control-group patients showed undesirable reactions.
A artrocentese e artroscopia são dois procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos designados ao tratamento dos distúrbios internos da ATM. Este estudo objetivou comparar os parâmetros clínicos pré e pós-operatórios entre as técnicas cirúrgicas da artrocentese e da artroscopia, por meio de uma revisão bibliográfica. Trata-se de um estudo de revisão de literatura integrativa, realizado através de artigos nacionais e internacionais, publicados nas bases de dados PubMed, SciELO e CAPES/MEC, no período entre 2010 e 2021. Foram utilizados quatro descritores nos idiomas português e inglês, retirados do DeCS. A busca dos artigos se deu a partir dos descritores. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, quatro artigos formaram a amostra final. Ambas as técnicas apresentam excelentes percentuais de sucesso no que se refere ao alívio da dor a longo prazo, uma melhora imediata no pós-operatório, na abertura bucal, bem como, na posição do disco articular. Ocorrendo em baixos índices de complicações, o que as caracterizam como procedimentos seguros. As duas técnicas demonstram semelhanças na taxa de sucesso com resultados efetivos. A escolha da modalidade cirúrgica deve ser atribuída ao cirurgião-dentista juntamente com o paciente, levando-se em consideração a avaliação dos exames clínicos e exames de imagem em associação com a condição socioeconômica do paciente.
O terço médio da face é funcional e esteticamente importante. De acordo com a classificação Le Fort, existem três níveis mais fracos desta região da face quando traumatizados a partir de uma direção frontal, sendo que os acidentes motociclísticos, atualmente, correspondem a causa de aproximadamente 29% destes traumas. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de tratamento cirúrgico de fraturas do tipo Le Fort I e Le Fort II em um paciente de 29 anos de idade, sexo masculino, vítima de acidente motociclístico, atendido no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena (João Pessoa – PB). Ao exame físico observou-se mobilidade de maxila, degrau palpável em pilar zigomático e pilar canino, alteração oclusal com leve mordida aberta e degrau em rebordo infraorbitário direito, entretanto o paciente não apresentava nenhuma alteração ocular. Foi solicitada tomografia computadorizada como exame complementar para confirmação do diagnóstico e planejamento cirúrgico, o qual se deu como fratura Le Fort I e Le Fort II no lado direito. O paciente foi submetido à cirurgia sob anestesia geral para fixação dos pilares zigomático e canino através do acesso vestibular maxilar e rebordo infraorbitário através do acesso subciliar. Inicialmente foi feito o bloqueio maxilo – mandibular para a utilização da oclusão como ponto de referência, seguido da redução das fraturas e fixação com placas e parafusos do sistema 2.0. Sob acompanhamento pós – operatório o paciente apresentou retorno da oclusão dentro dos padrões de normalidade, recuperou a projeção da região zigomática fraturada e então recebeu alta. Descritores: Fraturas Ósseas; Fixação de Fratura; Traumatismos Faciais. Referências Organização das Nações Unidas no Brasil. Traumas matam mais que malária, tuberculose e AIDS, alerta OMS. Disponível em: <http://www.onu.org.br/traumas-matam-mais-que-malaria-tuberculose-e-aids-alerta-oms/>. Acesso em: 22 julho 2019 Ansari MH. Maxillofacial fractures in Hamedan province, Iran: a retrospective study (1987-2001). J Craniomaxillofac Surg. 2004;32(1):28-34. Kostakis G, Stathopoulos P, Dais P, Gkinis G, Igoumenakis D, Mezitis M, Rallis G. An epidemiologic analysis of 1,142 maxillofacial fractures and concomitant injuries. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol. 2012;114(5 Suppl):S69-73. Li Z, Li ZB. Characteristic changes of pediatric maxillofacial fractures in China during the past 20 years. J Oral Maxillofac Surg 2008;66:2239-42. Fonseca RJ. Trauma Bucomaxilofacial 4. ed. Rio de Janeiro : Elsevier; 2015. Wulkan M, Parreira Junior JG, Botter DA. Epidemiologia do trauma facial. Rev Assoc Med Bras. 2005;51(5):290-95. Scherer M, Sullivan WG, Smith DJ Jr, Phillips LG, Robson MC. An analysis of 1,423 facial fractures in 788 patients at an urban trauma center. J Trauma. 1989;29(3):388-90. Cohen RS, Pacios AR. Facial and cranio-facial trauma: epidemiology, experience and treatment. F Med. 1995;111(suppl):111-16. de Birolini D, Utiyama E, Steinman E. Cirurgia de Emergência. São Paulo: Atheneu; 1997. Tessier P. The classic reprint: experimental study of fractures of the upper jaw. 3. René Le Fort, M.D., Lille, France. Plast Reconstr Surg. 1972;50(6):600-7. Buehler JA, Tannyhill RJ 3rd. Complications in the treatment of midfacial fractures. Oral Maxillofac Surg Clin North Am. 2003;15(2):195-212. Manson PN, Clark N, Robertson B, Slezak S, Wheatly M, Vander Kolk C, Iliff N. Subunit principles in midface fractures: the importance of sagittal buttresses, soft-tissue reductions, and sequencing treatment of segmental fractures. Plast Reconstr Surg. 1999;103(4):1287-306; Carr RM, Mathog RH. Early and delayed repair of orbitozygomatic complex fractures. J Oral Maxillofac Surg. 1997;55(3):253-8; 258-9.
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