O presente trabalho tem como objetivo apresentar um estudo de caso de impermeabilização de uma laje multiuso de um empreendimento residencial localizado em Belo Horizonte, de aproximadamente 2.250m², contemplando, piscinas, deck molhado, jardins, quadra de tênis, quadra poliesportiva, áreas de lazer e áreas de uso comum. Utilizando o sistema de impermeabilização composto pricnipalmente pelo silicato bioquimicamente modificado, há um aumento na vida útil da impermeabilização para nível superior, segundo a NBR 15.575, pois esse material, por se tratar de uma reação química que não se degasta com o passar do tempo, permanece ativo por toda a vida útil da estrutura. Proporcionando sustentabilidade ao meio ambiente, menor tempo no isolamento da área tratada, os benefícios adquiridos nas condições internas da estrutura de concreto e a facilidade na necessidade de manutenabilidade da estrura caso necessário. O silicato bioquimicamente modificado se associa ao cálcio livre do concreto e toda vez que entra em contato com a umidade, reage quimicamente resultando na formação de um gel C-S-H dentro do concreto, que ao expandir veda poros vazios e capilares dentro da estrutura, protegendo e lhe impermeabilizando. Proporcionando desta forma propriedades regenerativas definitivas (auto-cicatrizantes), pois sua reação química dentro do concreto faz com que o gel C-S-H formado, se expanda conforme a estrutura necessite, ou seja, por formar um gel, a sua reação acompanha as características de porosidade e fissuração da estrutura, preenchendo os vazios necessários para proteção da estrutura de concreto. O aumento da vida útil, a grande melhoria na manutenabilidade e a sustentabilidade que esse sistema proporciona há mais de 40 anos nas estruturas de concreto armado, devem ser apresentados buscando o desenvolvimento da boa técnica na engenharia brasileira. Palavras-chave: impermeabilização, silicato bioquimicamente modificado, proteção de concreto, mecanismos de degradação, manifestações patológicas.

Objetivo: É indiscutível a importância do transporte marítimo no comércio global. Entretanto, por ser um dos modais mais utilizados para o transporte de mercadorias, é evidente que os impactos ambientais gerados sejam tão relevantes quanto, uma vez que além das emissões de gases tóxicos e material particulado na atmosfera, ainda existe a poluição sonora gerada pela queima do combustível fóssil nos motores de combustão das embarcações. O Shore Power surge como um recurso que visa reduzir estes impactos, uma vez que ao substituir a fonte primária de energia do navio atracado em uma instalação portuária pela energia elétrica ongrid, pode-se desligar os motores movidos a combustível fóssil, reduzindo significativamente a poluição aérea e sonora gerada. Entretanto, apesar desta tecnologia ser extremamente promissora, ainda não é utilizada nacionalmente. Desta forma, através da aplicação em uma das instalações portuárias mais significativas da região Sudeste brasileira, visa-se estimular o investimento nesta tecnologia. Métodos: Para realizar esta a simulação desta aplicação, optou-se por utilizar a Calculadora de Viabilidade de Instalação do Sistema Shore Power através da Simulação de Monte Carlo, desenvolvido por Vidal (VIDAL, 2022), coautor deste estudo, que fornece uma análise financeira que considera também a imprevisibilidade do mercado financeiro, trazendo assim uma maior confiabilidade aos resultados obtidos. Resultados: Através da simulação do realizada, foi possível obter uma Taxa Interna de Retorno de cerca de 23%, sendo mais que o dobro da Taxa Mínima de Atratividade em consideração, de 9,25%. Conclusão: Portanto, além dos benefícios ambientais gerados pela implantação da tecnologia Shore Power na instalação portuária de Itaguaí, o sistema ainda traria ganhos financeiros consideráveis, mostrando, assim, que o grande potencial de instalação no território brasileiro.

O presente artigo tem como objetivo analisar e apresentar as diversas utilizações e proteções do silicato bioquimicamente modificado no aumento da vida útil das estruturas de concreto armado em condições de severa agressividade. O silicato bioquimicamente modificado se associa ao cálcio livre do concreto e toda vez que entra em contato com a umidade, reage quimicamente resultando na formação de um gel C-S-H dentro do concreto, que ao expandir veda poros vazios e capilares dentro da estrutura, protegendo-a e atuando no mecanismo de diversas manifestações patológicas que necessitam do cálcio livre do concreto para ocorrer. Ao se incorporar à estrutura de concreto armado, o silicato bioquimicamente modificado proporciona propriedades regenerativas definitivas (autocicatrizantes) à estrutura, uma vez que sempre que entrar em contato com a umidade sua reação química dentro do concreto faz com que o gel C-S-H formado, se expanda conforme a estrutura necessite, ou seja, por formar um gel, a sua reação acompanha as características de porosidade e fissuração da estrutura, preenchendo os vazios necessários para proteção da estrutura de concreto e atuando em um dos principais fatores geradores de manifestações patológicas na estrutura, o cálcio livre. O aumento da vida útil da estrutura, a sua proteção contra as principais manifestações patológicas em estruturas de concreto e a sustentabilidade que esse sistema proporciona há mais de 40 anos no mercado mundial para as estruturas de concreto armado são pilares bastante relevantes para a contribuição do desenvolvimento da boa técnica na engenharia brasileira. Palavras-chave: patologia, silicato bioquimicamente modificado, proteção de concreto, mecanismos de degradação, manifestações patológicas.

Este artigo trata da avaliação do risco judicial e busca mensurar o índice de acurácia da avalição do risco judicial nos processos de conhecimento da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil (PGBC). A contribuição desta pesquisa é multidisciplinar e situa-se na fronteira de conhecimento do Direito, Economia e Administração, com a aplicação da Jurimetria na mensuração da acurácia da avaliação do risco judicial. Conforme calculado nesta pesquisa, o índice de acurácia das avaliações de risco judicial nos processos de conhecimento da PGBC foi de 57,13%. Esse índice de acurácia é compatível com os índices de acurácia registrados na literatura internacional de aproximadamente 59,1%. Essa acurácia também é compatível com previsões aleatórias (cerca de 50% ± desvio). Nesse sentido, recomenda-se a avaliação da metodologia com vistas a melhoria do processo de avaliação de risco judicial podendo passar pela utilização de técnicas de Inteligência Artificial e Aprendizagem de Máquina que, segundo pesquisas recentes, podem oferecer maior acurácia, eficiência e eficácia que o processo tradicional de avaliação.