Introdução: a síndrome da apneia-hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS) é o distúrbio respiratório do sono mais comum, associado a condições facilmente identificáveis, como a hipertensão arterial sistêmica. Objetivo: determinar prevalência de rastreamento positivo para SAHOS e identificar fatores associados em hipertensos em serviço de Atenção Primária à Saúde (APS). Métodos: estudo transversal com 326 hipertensos adscritos a uma unidade de APS. Foram obtidas variáveis antropométricas, clínicas e sociodemográficas e utilizados os questionários Short Assessment of Health Literacy for Portuguese-Speaking Adults, para identificar o letramento em saúde; a Morisky Medication Adherence Scale, para a adesão medicamentosa e o Snoring, Tiredness, Observed Apnea, High Blood Pressure, Bodymass index, Age, Neck Circumference, and Gender - STOP-Bang, para rastreamento da SAHOS. Resultados: o sexo feminino foi majoritário (66,3%). A média temporal de tratamento para hipertensão arterial sistêmica alcançou 12,51 ± 9,83 anos. Constatou-se prevalência de 86,5% de rastreio positivo para SAHOS e o sexo masculino e a obesidade como fatores associados a essa condição (p<0,01). Conclusão: o rastreamento sistemático da SAHOS na APS deve ser incorporado à prática dos profissionais de saúde, assim como é feito para outras doenças crônicas não transmissíveis.
A Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS) é condição clínica importante com incidência crescente nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. É condição negligenciada, com prevalência entre 30 a 56%, responsável por 80% dos casos de hipertensão arterial resistente (HAR), causa de sonolência diurna, hiperutilização de serviços de saúde, incapacidade laboral, sintomas depressivos, acidentes de trânsito e de trabalho e fator de risco para doenças cardiovasculares (DCV). Este artigo tem como objetivo atualizar informações e com isso alertar sobre a importância do rastreamento e manejo da SAHOS em população com hipertensão arterial sistêmica (HAS) assistida na atenção primária à saúde (APS).
Introdução: A pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) tem sido um dos maiores desafios sanitários mundiais do século XXI. A doença, confirmada no Brasil em 26 de fevereiro de 2020, apontou os obstáculos para a efetividade de melhores estratégias de saúde devido ao contexto socioeconômico do país. Assim, foram estabelecidas estratégias para o enfrentamento da pandemia, dentre elas o monitoramento dos pacientes mediado por tecnologia. Método: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, de caráter transversal. Aplicou-se um questionário através da plataforma Google Forms® para a avaliação da experiência pessoal dos alunos do curso de Medicina da UNIVAÇO com o telemonitoramento dos pacientes com suspeita e/ou confirmados para COVID-19. Resultados: De acordo com a análise dos dados obtidos, a equipe de saúde se deparou com problemáticas envolvendo a comunicação e orientação dos pacientes, além de desafios com o próprio sistema. Conclusão: Destacaram-se como fragilidades do programa a qualidade do som, a falta de contato visual, a falta de conhecimento prévio do indivíduo sobre a doença, dúvidas quanto à tomada de decisão em referenciar o paciente e o preenchimento incorreto do formulário. Dessa forma, sugere-se aprimoramentos para mitigar problemas relacionados à implementação de projetos de telemonitoramentos futuros.
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