A prática de exercícios físicos é um importante componente na prevenção e tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, além disso, parece ser um importante componente na diminuição das sensações de fadiga. O objetivo do presente estudo foi comparar os níveis de fadiga entre mulheres sedentárias, praticantes de treinamento de força e treinamento aeróbico, bem como, verificar a associação entre os níveis de força muscular e capacidade cardiorrespiratória com a sensação de fadiga. Procedimentos metodológicos: a amostra foi constituída de 45 mulheres saudáveis, sendo 15 sedentárias (GSED), 15 mulheres treinadas aerobicamente (GAER) e 15 mulheres treinadas em força (GFOR). A fadiga foi avaliada por meio do Questionário de Fadiga de Chalder, sendo a força máxima de membros superiores e inferiores avaliada por meio do teste de uma repetição máxima estimada (1RM), e a capacidade cardiorrespiratória por meio do teste de milha. Resultados: Os grupos treinados apresentaram valores superiores na aptidão física e valores significativamente inferiores (p0,05) quanto aos níveis de fadiga quando comparados ao GSED (3,40±3,27 vs 0,53±0,92 GFOR, e 1,60±2,44 pts GAER). Quando analisados os dados em grupo único (n=45), constatou-se uma moderada correlação negativa entre a variável força de membro superior (r =-0,470; p0,001) e inferior (r=-0,416; p = 0,004) com os escores de fadiga. Podemos concluir que mulheres treinadas tendem a ter melhores níveis de força e capacidade cardiorrespiratória, apresentando menores níveis de fadiga comparada a mulheres sedentárias.
O triathlon é um esporte que une três distintas modalidades (natação, ciclismo e corrida) em provas que chegam a atingir centenas de quilômetros de percurso, exigindo altíssimo condicionamento e preparo físico dos atletas em vastos volume e quantidade de horas de treinamento. Em consequência, o risco de comprometer o corpo com a incidência de lesões ao sistema musculoesquelético é bastante recorrente. Diante disso, o presente estudo buscou avaliar a ocorrência de lesões esportivas provocadas pelos treinamentos físicos no triathlon através do histórico de lesões de 57 triatletas, distintos por sexo e idade, submetidos a entrevistas que questionavam seus perfis sociodemográficos, classificações de seus treinamentos e suas prevalências de lesões no último ano no esporte. A maioria dos participantes constituiu-se de homens com idade média de 34,5 anos, ensino superior completo e pertencentes às classes econômicas A, B e C, com 1 a 3 anos de prática objetivando condicionamento e lazer, com frequências de treinos de 5 a 7 dias por semana. Do total, 73,7% dos avaliados relataram ter sofrido lesão no último ano, sendo 92,9% ocorridas durante o treinamento de corrida, principalmente afetando locais distintos nos membros inferiores. Perante os resultados obtidos nesta pesquisa nos trazem um alto percentual de lesão encontrado entre os atletas avaliados. Nas três modalidades praticadas, a corrida se sobressai como a maior causadora de desgastes e ferimentos desencadeados, sobretudo, nos membros inferiores. Com isto, o acompanhamento profissional qualificado se mostra indispensável fazendo com que a carga nos treinos de corrida sejam moderadas dando uma maior importância a desconfortos e possíveis lesões nos membros inferiores.
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