Despite its advantages over other energy sources, hydropower facilities are recognized as causes of terrestrial and freshwater environmental impacts. A deeper understanding of hydropower effects on surrounding riparian forests is thus important to the development hydropower facilities of less impact on the environment as well as to define criteria to manage the vegetation in the vicinity of large hydroelectric dams. We compared tree community structure on forest slopes exposed to a hydropower reservoir created in 2005 with control ones, in the biodiversity-rich subtropical forests of southern Brazil. Field data were collected between 2009 and 2011 on six forest slopes of which three were affected by the rise in water level caused by a hydropower dam, while the other three were in nearby sites unaffected by damming. Ninety 10 9 10 plots were set along six 50 m 9 10 m transects. Forest structure was significantly affected by vicinity of reservoir, but this effect differed significantly between different tributaries of the Pelotas River. Rarefaction curves showed homogeneity in species richness among the studied hills. Composition differed significantly between reservoir and control areas. Variance partition results showed that pure reservoir effects explained a fraction of the variance in floristic composition comparable to environmental factors. Vicinity to reservoir was the main factor able to distinguish between communities in the studied system in a multiple regression tree. Our results highlight that hydroelectric facility building produces more extensive damage to remnant native forests than anticipated and that even forests upslope from reservoir border may suffer rapid structural and compositional degradation due to changes in environmental conditions caused by altered hydrology.
A Lei de Proteção da Vegetação Nativa (LPVN) foi editada com a promessa de unir proteção ambiental e desenvolvimento sustentável e, dentre as suas principais previsões estão as mudanças no cômputo das áreas de preservação permanente hídricas (APPH). O objetivo deste estudo foi diagnosticar a situação das APPH da Bacia Hidrográfica do Taquari-Antas (BHTA), em atendimento às regras geral e transitória da LPVN. Foram utilizadas a base de dadosdo Cadastro Ambiental Rural (CAR) e estimativas geradas a partir de mapeamento do uso e cobertura do solo, considerando para tanto o perfil fundiário dos imóveis rurais. A análise dos dados públicos extraídos do CAR referentes a APPH indicou um grau de conservação de 56,9% na BHTA, e uma redução de 45.114 ha e um déficit de 15.933 ha. Os dados autodeclarados no CAR foram comparados com estimativas geradas a partir do mapeamento do uso e cobertura do solo e revelaram quase 40.000 ha a menos de APPH em atendimento à regra geral da LPVN e aproximadamente 45.000 ha a menos se considerada a regra transitória. Ainda, foi estimado que 65,1% de APPH estão conservadas e que os mecanismos de anistia da LPVN reduziram o passivo de APPH em 39.620 ha. Mesmo assim, a BHTA ainda possui um déficit de vegetação nativa em APPH de 23.776 ha. Os resultados indicam que o quantitativo de área a ser recuperada (déficit) é diretamente proporcional ao tamanho da classe do imóvel rural, enquanto a redução da APPH é inversamente proporcional. Como resultado, conclui-se, que embora o CAR tenha o objetivo de auxiliar na gestão ambiental da propriedade rural, as informações nele armazenadas ainda carecem de confiabilidade. Além disso, priorizar a análise do CAR dos maiores imóveis como estratégia de gestão pode acelerar o processo de regularização ambiental das propriedades rurais.Palavras-chave: Lei de Proteção da Vegetação Nativa. Área de Preservação Permanente Hídrica. Cadastro Ambiental Rural. Regra Geral e Transitória. Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável.
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