Educação Musical, relações étnico-raciais e decoloneidade: tensões, perspectivas e interações para a Educação Básica ORFEU, v.3, n.2, dezembro de 2018 P. 112 de 135Resumo O presente ensaio problematiza a educação das relações étnico-raciais para além de um "conteúdo" dos componentes curriculares, mas principalmente como uma Esse artigo aponta tensões e aborda perspectivas e interações sobre a decoloneidade para o campo da Educação Musical, com foco na Educação Básica, perpassado pelo debate acerca da Educação das Relações Étnico-Raciais para o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. O texto aponta silenciamentos e invisibilidades causadas pelos epistemicídios presentes nos currículos e práticas pedagógico-musicais causado por um negrocídio, e apresenta perspectivas epistemológicas e interações curriculares para uma ação pedagógico-musical outra. É empregado, no decorrer do artigo, o enfoque da pesquisa subjetivista, abrangendo o campo teórico com base em perspectivas político-epistemológicas e legislativas, em diálogo com as vozes de autoras e autores que convido para discutir o tema. Proponho um caminho desobediente às hegemônicas ações estabelecidas pelas estruturas do patriarcalismo, do capitalismo e do colonialismo, impregnados e institucionalizados na sociedade que subalterniza, silencia e invisibiliza a ideia de projeto educativo emancipatório, visto de um âmbito pedagógico-musical.Palavras-chave: educação musical, relações étnico raciais, decoloneidade, currículo, educação básica. AbstractThis article points out tensions and approaches perspectives and interactions for decolonization in the field of Music Education, focusing on Basic Education, passing through the debate about Ethnic-Racial Relations Education for the teaching of Afro-Brazilian and African History and Culture. The text points to silences and invisibilities caused by the epistemicides present in curricula and pedagogical-musical practices, given by a Negrocide and presents epistemological perspectives and curricular interactions, for a pedagogical-musical action another. The article focuses on subjectivist research, covering the theoretical field based on political-epistemological and legislative perspectives, in dialogue with the voices of authors and authors that I invite to discuss the theme. I propose a path disobedient to the hegemonic actions established by the structures of patriarchalism, capitalism and colonialism, impregnated and institutionalized, in society that subalternizes, silences and invisibilizes the idea of emancipatory educational project, seen from a pedagogical-musical scope.Educação Musical, relações étnico-raciais e decoloneidade: tensões, perspectivas e interações para a Educação Básica ORFEU, v.3, n.2, dezembro de 2018 P. 113 de 135 1 Utilizo ensinoaprendizagem conectado por entender que este processo é continuamente interligado no dia a dia da sala de aula. Essa, e as demais que aparecerão no decorrer do texto, tem o sentido de discutir as dicotomias que, a meu ver, dentro de uma ideia de process...
Resumo: Ao pensar as relações entre arte e educação a partir da linguagem, abordamos o espaço ocupado pela arte no universo da educação dentro e fora da escola, focando nas práticas cotidianas, no espaço ordinário outorgado ou não como espaço de arte. As interferências produzidas nos cotidianos e nos espaços disciplinares contemplados às artes, entendidas como produção estética e poética e imbuídas dos sentidos de desejo e de presença, são abordadas como práticas nas quais ocorre, por meio da criação e da fruição estéticas, a tessitura de conhecimentos outros, em direção à ecologia de saberes, compreendidas como potente meio para a formação humana democratizante, (re)existência à colonialidade do saber/fazer/ser.
Este texto pretende apresentar algumas ações de resistência forjadas pela seção brasileira do FLADEM (Foro Latino Americano de Educación Musical), o Fladem Brasil, como medidas para atravessar e resistir à Pandemia de COVID-19 que tem assolado o mundo e, por conseguinte, o Brasil. Na introdução contextualizaremos o que é o FLADEM e como tem sido o enfrentamento à pandemia por intermédio do isolamento social. A primeira parte do texto pretende apresentar a constituição e a realização das lives Fladem Brasil. Já na seção posterior pretendemos explicitar questões acerca do processo de realização das lives pedagógicas e formativas. Na terceira parte traremos alguns desdobramentos destas duas ações que ocorreram no final do primeiro semestre de 2020 e que resultaram no curso “Das pedagogias abertas à práxis escancarada”. Na quarta e última seção discorreremos sobre a última ação do Fladem Brasil, que foi o Seminário Nacional. Ao final procuraremos apontar o que temos como instituição aprendido com este momento de isolamento físico e quais percepções temos em relação a ações futuras do Fladem Brasil acerca do pós-pandemia, que já é hoje.
Este texto foi preparado para a apresentação no VII Simpósio Brasileiro de Geofísica, Ouro Preto, 25 a 27 de outubro de 2016. Seu conteúdo foi revisado pelo Comitê Técnico do VII SimBGf, mas não necessariamente representa a opinião da SBGf ou de seus associados. É proibida a reprodução total ou parcial deste material para propósitos comerciais sem prévia autorização da SBGf.
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