O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a CAPÍTULO 1
O Brasil possui grandes depósitos de resíduos industriais que podem afetar o meio ambiente no que tange sua contaminação dos lençóis freáticos e desastre ambientais. As fibras vegetais tem características importante como, são abundantes, possuem boas propriedades, são menos abrasivas em relação a fibras sintéticas, são biodegradáveis. Com isso o artigo visa confeccionar compósitos de resíduos de cinzas, provenientes das fornalhas das caldeiras, e fibras vegetais de sisal adquiridas do comércio de Belém-PA. As propriedades mecânicas de resistência a tração e morfologia foram verificadas. As proporções de cinzas inseridas nos compósitos foram de 10 % e 20 % em massa e a proporção de fibras inseridas nos compósitos foi fixada em 5 % em massa. O método de fabricação dos compósitos foi o hand lay-up em molde metálico com pressão de 2,5 kN. A matriz utilizada foi a resina poliéster isoftálica, acelerador a base de cobalto e o iniciador. As fibras de sisal foram dispersas randomicamente dentro da matriz com a cinza. Os ensaios mecânicos de tração basearam-se na norma ASTM D 3039 e a análise morfológica por microscopia eletrônica de varredura. Os compósitos com 10 % de cinza com fibras apresentaram melhor resistência mecânica e as análises morfológicas mostraram as superfícies fraturadas, como distribuição e compactação dos resíduos e das fibras dentro da matriz, fibras rompidas, pull out, irradiações de trincas internas e outras características peculiares das superfícies fraturadas.
RESUMO Neste trabalho, compósitos a base de matriz polimérica com lama vermelha e fibras de juta e sisal foram produzidos. Os compósitos foram confeccionados pelo método "hand lay up", utilizando acelerador de cobalto a 1,5 %, iniciador a 1 %, fibras a 5 % e lama vermelha, variando-se sua proporção de 10 % a 50 % para compósitos sem fibras e de 10 % a 30 % para compósitos com fibras. Os compósitos foram analisados pelo ensaio de flamabilidade conforme a norma ASTM D 635. Realizou-se análise de difração de raios x (DRX) na lama vermelha. Como resultado tem-se que os componentes dos compósitos contribuíram na diminuição da velocidade de propagação das chamas obtendo classificação HB conforme a referida norma, apresentando características importantes como retardadores de chama. As composições que obtiveram os melhores resultados foram resina/40LV, que obteve uma redução de 53 % na velocidade de propagação, a composição de resina/juta/30LV, que obteve redução de 28 % e a composição de resina/sisal/30LV com uma redução de 34 %. Pela análise de DRX da lama vermelha percebeu-se a presença de minerais como hematita e sodalita de acordo com as suas fichas PDF's.
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