A casca de arroz é um subproduto obtido nas primeiras etapas de beneficiamento do arroz. Geralmente é destinada para a geração de energia através da sua incineração, dando origem a um novo resíduo, a cinza de casca de arroz. Indústrias de diversos segmentos (processamento de metais) produzem grande quantidade de efluentes contendo teores de cobre superior à concentração permitida pela legislação, fazendo-se necessário o estudo de técnicas para a sua remoção, como a adsorção. Neste trabalho, casca de arroz tratada (CAT) e cinza da casca de arroz (CCA) foram utilizados como materiais adsorventes para a remoção de íons cobre em efluente sintético. Os espectros de infravermelho para a CAT e para a CCA sugerem a presença de celulose, lignina e hemicelulose e silicatos, respectivamente. Verificou-se que, para a CAT e CCA, a adsorção é favorecida em pHs variando entre 4 a 6, uma vez que pH superiores a 6, tende a formar precipitados insolúveis de cobre, e em pHs muito ácidos, os íons hidrogênio (H+) tendem a competir com o cobre pelo sítio ativo do adsorvente. A cinética predominante ao modelo foi de pseudo-segunda ordem, e o modelo de isoterma de Langmuir. Ademais, a CAT apresentou maior percentual de remoção de cobre, 91,59 1,93%, quando utilizado 5 g.L-1 de adsorvente.
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