Introdução: Os fármacos alopáticos antiprotozoários (albendazol, metronidazol e mazindol), padronizados no sistema único de saúde, por necessidade de adequação posológica e possibilidade de efeitos adversos, podem restringir seu uso. Para amenizar tais inconvenientes, e facilitar a adesão, a utilização de fitoterápico a base de Mentha crispa, pode ser uma alternativa. Objetivos: Evidenciar através de revisão de literatura os benefícios das propriedades medicinais fitofármaco a base Mentha crispa como antiparasitário e fomentar a importância da inclusão deste, na relação nacional de medicamentos essenciais do SUS. Metodologia: Realizou-se revisão integrativa de literatura cientifica entre os anos 2000 a 2021, em bases de dados BVS (LILACS), SciELO, Google acadêmico (artigos e teses). Os dados obtidos da consulta foram analisados através do instrumento da coleta de dados contendo: Nome do Autor(es), Nome da revista/ano, resultados do(s) autor(es) e conclusão dos autores(es). As palavras-chave foram, Mentha crispa, giárdia, ameba e tricomonas. Os critérios de inclusão foram os artigos na integra e abordaram o uso do fitoterápicos Mentha crispa como antiparasitário em humanos. Resultados: Foram selecionados de 17 estudos de interesse, e evidenciou que o fitofármaco a base de Mentha crispa possui eficácia terapêutica contra principais protozoários que causam doenças tropicais negligenciadas de interesse social, como giardíase, amebíase e tricomoníase, em relação aos atuais medicamentos alopáticos padronizados, e oferece uma importante perspectiva de segurança pela baixa toxicidade e comodidade posológica. Conclusões/Considerações: As plantas medicinais constituem uma importante fonte de recurso terapêutico no Brasil, país tropical detector da maior biodiversidade mundial. O fitofármaco a base de Mentha crispa, é uma ótima alternativa como antiprotozoário, porém, faz necessária evolução de tecnologia do fármaco e incentivos para produção, principalmente pelos laboratórios oficiais de saúde pública, assim poder atender demanda nacional necessária.