ResumoNeste artigo, procura-se conhecer como a organização do tempo, a articulação entre os três primeiros anos do Ensino Fundamental e a concepção de alfabetização definidas na Lei nº 11.274/2006 foram incorporadas no cotidiano escolar nas classes de alfabetização de escolas públicas. Os dados coletados através de observação, entrevista e análise de documentos evidenciaram que cada escola tem sua organização do tempo orientada pelos documentos oficiais; que não há ainda uma prática pedagógica articulada entre as turmas do 1º, 2º e 3º ano; e que todas têm a concepção tradicional de ensino como norte, condicionando as crianças a um modo de apropriação da leitura e da escrita bastante restrito, se considerada a perspectiva da alfabetização com letramento incorporada nas políticas curriculares que determinam as práticas para as classes de alfabetização.Palavras-chave: Ensino Fundamental. Classe de Alfabetização. Prática Pedagógica.
Este artigo tem por objetivo apresentar práticas de alfabetização possibilitadas às crianças com deficiência matriculadas em escolas da rede regular de ensino e sua implicação para a apropriação da leitura e da escrita. Trata-se de resultado de uma pesquisa exploratória realizada em turmas de 1º e 3º ano do Ensino Fundamental de uma rede municipal de ensino da região sul de Santa Catarina. Os dados foram obtidos através de observações e entrevistas e sua análise evidencia que a proposta de atividade é a mesma para as crianças com deficiência e para as demais, não tendo, na maioria das vezes, a adaptação de material às necessidades específicas de cada deficiência.
RESUMOO presente trabalho resulta de pesquisa realizada com o objetivo de conhecer aspectos da cultura escolar catarinense, da década de 1850. Buscou-se descrever e analisar alguns elementos-chave que compõem a organização e o funcionamento do Liceu Provincial, tais como as normas, os tempos, os espaços, os sujeitos, os conhecimentos e as práticas escolares. Foram analisados documentos oficiais, como relatórios do presidente da Província, do diretor geral de Instrução Pública, do diretor do Liceu Provincial, entre outros documentos. Além dessas fontes, também as notícias de jornais sobre a instrução pública foram constantemente utilizadas para se contrapor aos documentos oficiais. A educação escolar catarinense desse período apresenta traços do liberalismo moderado, característico das primeiras décadas após a proclamação da independência. Ao mesmo tempo que a instrução é proclamada como necessária, também é sinônimo de perigo. Sendo assim, o ideário era criar escolas que atendessem determinados interesses. As normas e práticas deveriam girar em torno de valores como obediência à religião católica e às instituições do Estado. Neste sentido a contratação de professores protestantes ou ateu para Liceu gerou uma série de conflitos na Província, ao mesmo tempo, que foram disseminadores de uma nova cultura na prática escolar. Palavras-chave: Educação Catarinense. Liceu Provincial. Ensino Secundário em Santa Catarina.
ResumoO presente artigo discute a atuação dos gestores escolares em relação ao Bloco Alfabetizador num contexto em que a alfabetização ganha destaque nas políticas educacionais, inclusive com determinação oficial de que os três primeiros anos do Ensino Fundamental sejam dedicados à alfabetização e ao letramento. Trata-se de um recorte da pesquisa realizada no âmbito do projeto Alfabetização com letramento: a formação inicial e continuada e trabalho docente nas escolas da rede pública da região sul de Santa Catarina, financiado pela Capes/Observatório da Educação. Os dados foram coletados através de entrevistas e de análise documental.Foram sujeitos da pesquisa os diretores de seis escolas pertencentes às redes estadual e municipal da região da AMUREL/SC. Os resultados evidenciaram que o modelo de gestão, que articula profissionais e recursos no interior da escola, mescla aspectos da gestão nas perspectivas democrática e gerencial. Isto condiciona uma dinâmica onde o engajamento na organização do trabalho pedagógico junto ao Bloco Alfabetizador fica à mercê do preparo e interesse individual de cada gestor.
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