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Out-of-home placement decisions in residential care are complex, ambiguous and full of uncertainty, especially in cases of parental neglect. Literature on this topic is so far unable to understand and demonstrate the source of errors involved in those decisions and still fails to focus on professional's decision making process. Therefore, this work intends to test a socio-psychological model of decision-making that is a more integrated, dualistic and ecological version of the Theory of Planned Behavior's model. It describes the process through which the decision maker takes into account personal, contextual and social factors of the Decision-Making Ecology in the definition of his/her decision threshold. One hundred and ninety-five professionals from different Children and Youth Protection Units, throughout the Portuguese territory, participated in this online study. After reading a vignette of a (psychological and physical) neglect case toward a one-year-old child, participants were presented with a group of questions that measured worker's assessment of risk, intention, attitude, subjective norm, behavior control and beliefs toward residential care placement decision, as well as worker's behavior experience, emotions and family/child-related-values involved in that decision. A set of structural equation modeling analyses have proven the good fit of the proposed model. The intention to propose a residential care placement decision was determined by cognitive, social, affective, value-laden and experience variables and the perceived risk. Altogether our model explained 61% of professional's decision toward a parental neglect case. The theoretical and practical implications of these results are discussed, namely the importance of raising awareness about the existence of these biased psychosocial determinants.

Este artigo pretende analisar a evolução das atitudes face à divisão conjugal do trabalho em Portugal, entre 2002 e 2014. Um dos objetivos centrais é o de aferir em que medida a evolução observada corresponde a uma modernização das atitudes. Avaliam-se igualmente as hipóteses de uma complexificação dos padrões atitudinais ou, em alternativa, de uma cristalização em torno de padrões atitudinais dicotómicos. Para tal foi efetuada uma análise comparativa das atitudes dos portugueses aferidas nos módulos Família e Género do ISSP (International Social Survey) em dois períodos distintos — 2002 e 2014 — sendo, de seguida, avançados alguns fatores explicativos para os padrões atitudinais encontrados. Mas se os padrões atitudinais encontrados em 2002 sofrem em 2014 uma evolução inequívoca, é também clara alguma incongruência nas atitudes dos portugueses em relação à conciliação do trabalho com a família, especialmente quando existem filhos pequenos. Estes e outros resultados são analisados à luz das especificidades do contexto socioeconómico português no período analisado e dos contributos de alguma investigação recente sobre as questões de género nas atitudes dos portugueses.

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