Introduction: After more than a decade monitoring physical education instruction in Brazilian elementary schools we noticed an exponential increase in circus activities in both curricular physical education (PE) and in after-school programs. The purpose of this study was to analyze the children's participation and gender preferences in circus activities, with regard to recent studies reporting substantial gender inequalities in Brazilian PE.Method: A qualitative study, based on multiple-cases design, was conducted in two public and six private Brazilian elementary schools. Data collection consisted of 17 semi-structured interviews with PE teachers and school administrators and in situ observations totalizing more than 130 h. The data were analyzed using Content Analysis (thematic categories).Results: Boys and girls showed high participation levels in both curricular and extracurricular PE circus activities. In grades 1–5, participant activity preference was not linked to gender in either curricular or extracurricular situations and overall physical engagement was high. Gender preferences between activities were identified in grades 6–12: girls for aerial activities (trapeze, silks) and boys for juggling activities. Teacher preferences played an important role in the process of linking activities to specific genders both through modeled behavior and gendered encouragement of participants.Conclusion: Circus instruction engages children of all genders and is thereby an effective activity to counter low participation in PE for boys and, especially, girls. Although circus activities are not inherently gendered, gender preferences are cultivated by teachers through gendered behavior modeling (their activity preferences) and encouragement strategies (guiding students to activities based on gender), which is often observed in traditional PE school activities and sports.
Estudos recentes mostram que as aulas de Educação Física tem sido uma das principais “portas de entrada” dos saberes circenses nas escolas, indicando um crescente interesse por parte dos professores de Educação Física pelo ensino das atividades circenses. Embora a produção acadêmica nesse tema tenha aumentado significativamente, as particularidades da “pedagogia das atividades circenses” no contexto da Educação Física escolar ainda carecem de análises específicas. Visando contribuir com este tema, o objetivo desse trabalho foi analisar o ensino das atividades circenses nas aulas de Educação Física escolar no ensino fundamental (1º ao 9º ano) em escolas municipais de Campinas-SP. Do ponto de vista metodológico realizamos uma pesquisa de campo por meio de um questionário semiestruturado online respondido por 26 professores de Educação Física da rede municipal de ensino. Os dados obtidos foram analisados por meio de uma combinação da Análise de Conteúdo e da Estatística Descritiva. Constatamos que metade dos professores ministravam aulas de atividades circenses e que dentre as fontes referenciais utilizadas os vídeos e imagens disponíveis na internet e os livros foram as mais consultadas. A manipulação de objetos (malabarismos), as acrobacias e os equilíbrios (funambulismo) são os grupos de modalidades mais abordadas nas aulas. Os conhecimentos prévios e interesses dos alunos, a complexidade das práticas, os conhecimentos específicos dos professores e os recursos materiais disponíveis representaram critérios fundamentais para a seleção das modalidades a serem ministradas. Entre os professores que não abordavam a temática, encontramos que a maioria não teve formação na área não se sentindo competente para ensinar. Nos parece, em suma, que os materiais didáticos precisam adequar-se às novas tecnologias disponíveis online, visando aproximar a produção acadêmico-científica da realidade escolar, e que é preciso atentar-te para a formação continuada dos profissionais.
O circo contemporâneo vem ocupando uma considerável variedade de espaços sociais, projetando maior visibilidade midiática e também mostrando suas potencialidades educativas. Nesse contexto emerge o debate: qual o espaço da arte circense na educação, mais precisamente na escola? Com isso, analisamos o caso de uma escola de Ensino Fundamental na cidade de Campinas- São Paulo/Brasil. As análises indicam de modo inequívoco que a escola é também lugar para o Circo, tanto na forma de conteúdo programático como espaço de compartilhamento dessa cultura patrimonial. Considerando esse e outros casos disponíveis na literatura recente, entendemos que a arte em geral, e o Circo, em particular, precisam de maior atenção nos debates pedagógicos, desde a formação docente até a prática pedagógica, o que requer esforços governamentais e também das próprias instituições educativas.
Eu gostaria de agradecer imensamente todas as pessoas que tornaram essa dissertação possível na minha vida. Antes de tudo, agradeço aos meus pais e minha irmã, por todo o apoio e apostas nas minhas escolhas de vida. Agradeço ao meu orientador Marquinho, que para além dessa dissertação, me orienta desde 2012, sendo coordenador do Grupo Ginástico Unicamp e das extensões na qual eu fui monitora, sendo professor em disciplinas da graduação e pós-graduação, sendo orientador na Iniciação científica/Trabalho de Conclusão de Curso em 2016 e principalmente por ser um "orientador" de vida.Agradeço aos membros da banca que gentilmente aceitaram o nosso convite para participar desta dissertação: professor Glauco, que também foi banca no exame de qualificação e de outros colegas do grupo CIRCUS; e a professora Rita que vem pesquisando e acompanhando as pesquisas sobre o ensino do circo há um tempo e curiosamente (ou propositalmente) foi banca de defesa do meu TCC. Agradeço também as professoras e mentoras Erminia Silva e Lilian Ferreira, por aceitarem o convite de suplência de banca deste trabalho, mas principalmente pelas conversas ao longo desses anos de pesquisa. Agradeço ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo financiamento e apoio a esta pesquisa. Agradeço também a Faculdade de Educação Física da UNICAMP e à sua secretaria de pós-graduação. Sou imensamente grata às pessoas que me ajudaram diretamente para que esta dissertação saísse das ideias e se concretizassem em palavras. Em especial agradeço a Ju Barreira, que me ensinou e continua me ensinando muito sobre a vida, sobre a pesquisa científica, sobre a escrita acadêmica, e principalmente agradeço por nossa cumplicidade. Agradeço também às minhas amigas pesquisadoras, Cami e Carol, pelas diversas vezes que recorri a elas e pedi que lessem uma parte da dissertação em um dia, e agradeço também pelo companheirismo que criamos entre nós. Agradeço aos colegas de IC/TCC/Mestrado/Extensão, Gilson, Gabriel Spolaor e Felipe, por suas gentilezas em compartilhar comigo suas ideias, conversas e referências. Agradeço a todos os integrantes do grupo CIRCUS, do Café do Circo e da Autonomia Criativa, pelos diálogos, viagens e discussões que com certeza enriqueceram o meu pensamento, o que tornou esta dissertação ainda mais agradável. Em especial, agradeço a Jéssica, Mallet, Lua, Daniel, Lu Lopes, Lia, Milena e Rômulo. De maneira indireta, mas não menos importante agradeço a todos os meus amigos da faculdade, da ginástica e dos aéreos, que me acompanharam nesta fase do mestrado.Agradeço de coração à Fer Mene por nossas longas e queridas conversas, por nossas disciplinas realizadas juntas, por nossas viagens acadêmicas e artísticas. Agradeço ao João, que de surpresa encantou minha vida, que compartilha os meus pensamentos e que vibra pela arte circense assim como eu. Agradeço ainda aos queridos do GGU, Helen, Débs, Kássia,
Nos últimos anos o potencial pedagógico das atividades circenses vem atraindo a atenção de muitos professores de Educação Física, principalmente daqueles que atuam no contexto escolar, revelando uma aproximação que pode fomentar uma educação corporal em diálogo com a arte. No amplo repertório das práticas artísticas circenses, encontramos as modalidades de equilíbrio sobre objetos (funambulismo), dentre as quais se destacam o monociclo, a perna-de-pau, a corda-bamba, a bola de equilíbrio, o rola-rola, entre outras, cuja prática constitui-se numa particular forma de diálogo com a estética do risco. Fundamentadas no domínio do equilíbrio corporal, essas práticas requerem especial atenção dos professores, visando o oferecimento de uma práxis pedagógica lúdica, envolvente, segura e que privilegie ainda sua dimensão expressiva. O presente artigo discute elementos basilares para o ensino da bola de equilíbrio, procurando, ademais, fomentar essa prática entre os profissionais que se aventuram no ensino das atividades circenses e que buscam uma Educação Física mais próxima à educação artístico-estética.
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