RESUMO -Neste trabalho foi utilizada a casca de Nóz pecã na remoção do corante catiônico, violeta cristal. Foram estudadas as curvas cinéticas o efeito da massa e o efeito do pH a partir da avaliação de diferentes parâmetros, bem como o tempo de contato. A capacidade de adsorção foi favorecida em pH ácido, sendo que a máxima capacidade de adsorção foi de 147,3 mg/g. O modelo pseudoprimeira ordem foi o mais adequado para representar as curvas cinéticas de adsorção.
INTRODUÇÃOUm dos grandes problemas do mundo moderno é a poluição de águas superficiais proveniente, na maioria das vezes, do descarte inadequado de resíduos industriais e agrícolas (SANTOS et al., 1997;CORBI et al., 2006).Os corantes são substâncias com elevado potencial de aplicação nas mais diversas áreas, utilizados para colorir os produtos finais de industriais têxteis, de pedras preciosas, couro, papéis, plásticos e alimentos. Estima-se que são mais de 100.000 corantes sintéticos no mercado, com uma produção anual de mais de 700.000 toneladas em todo o mundo (AL-FAWWAZ e ABDULLAH, 2016).Os métodos para tratamento de efluentes industriais mais utilizados envolvem processos físicos e/ou químicos, como oxidação, troca iônica, adsorção por carvão ativado, separação por membrana, processos biológicos, eletroquímicos, fotoquímicos, neutralização/precipitação química, etc. (POLPRASET et al., 2012;MOHAN et al, 2008). Os procedimentos baseados na adsorção têm a vantagem de serem versáteis e acessíveis, entretanto o material adsorvente pode encarecer o processo.O emprego de biossorventes torna-se ainda mais relevante quando são derivados de resíduos agroindustriais, os quais dependendo do volume produzido se tornam um problema ambiental. Dessa forma, dentre as vantagens deste material como biossorvente podemos citar sua abundância, baixo custo e a facilidade de obtenção, logo neste trabalho foi utilizado à casca da Noz pecã, visando verificar a eficiência deste biossorvente na remoção do corante violeta cristal.