ResumoPropomos pensar o cinema como dispositivo, em que possibilita produzir aprendizagens, signos, afetos e problematizações. Como potência pedagógica, articulando relações entre as artes visuais e as visualidades produzidas no âmbito educativo. A questão principal que move esta escrita tem como objetivo principal pensar o cinema a partir do conceito edu(vo)cativo e os desafios que encontramos no espaço escolar a partir da lei 13006.Tratamos o cinema como uma experiência artística que possibilita infinitas formas de aprender e ensinar. Evocam novas conexões e recordam na memória possibilidades de tratar o cinema como artefato edu(vo)cativo. Pois a película, incorpora além de tecnologias, diferentes discursos, e como docentes temos possibilidade em mediar.
Palavras
Este artigo percorre a seguinte questão de investigação: o que a aprendizagem se torna quando se está produzindo imagens em práticas pedagógicas na escola? Ao mobilizar ideias-força da filosofia da diferença de Gilles Deleuze e da perspectiva da cultura visual, explora as conexões e reverberações mútuas entre produção de imagens e aprendizagem no ensino de Arte. Para tanto, a cartografia foi com um trabalho de investigação filosófica associada a experiência de uma das autoras com produção de fotografias com jovens no Ensino Médio. O argumento principal defende deslocamento da imagem como representação e propõe a imagem como máquina do pensar. Apostamos, assim, que aprendizagem e pensamento se imbricam nas sensações e adotamos a postura de tratar a imagem como máquina do pensar através da pele. Aprender, portanto, é proporcionar ao corpo sentir a alteridade com e das imagens.
Palavras-chave: Imagem, Cultura Visual, Aprendizagem.
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