Objetivo: Avaliar a relação do desenvolvimento de depressão pós parto após a violência obstétrica. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa, conduzida através de busca de artigos científicos nas bases de dados eletrônicas Biblioteca Nacional de Medicina do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (PubMED), Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Colaboração Cochrane e na ferramenta de pesquisa Google Acadêmico, entre os anos de 2012 e 2022. Os descritores utilizados na pesquisa se encontram indexados no Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), sendo eles “Depressão Pós-Parto” e “Violência Obstétrica” e seus correspondentes na língua inglesa, “Depression, Postpartum” e “Obstetric Violence”, associados pelo operador booleano “AND”. Resultaram o total de 136 artigos encontrados; destes, 24 foram selecionados seguindo os critérios de inclusão, submetidos a análise qualitativa e discutidos. Resultados e Discussão: Apesar dos direitos protetores contra a violência obstétrica, muitas mulheres sofrem ameaças à sua integridade física, psicológica, direito à informação e liberdade de escolha no ato do parto, predispondo-as ao desenvolvimento de depressão puerperal, seja pelo precário conhecimento das gestantes acerca dos seus direitos e das práticas obstétricas adequadas no momento do parto a determinantes psicossociais, como nível de escolaridade, a renda econômica e a etnia. Conclusão: Portanto, é necessária a disseminação de informação às gestantes acerca de seus direitos e do que caracteriza violência obstétrica, para que possam se posicionar quando necessário, reduzindo as taxas de traumas relacionados ao parto e, assim, de depressão puerperal.
Objetivo: Analisar a epidemiologia dos casos de sífilis em gestantes no Brasil no período de 2015 a 2020. Métodos: Estudo ecológico de corte transversal através da análise dos Indicadores e Dados Básicos da Sífilis nos Municípios Brasileiros do período de 2015 a 2020. Os dados foram coletados do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI/SVS), disponibilizados através do Departamento de Informática do SUS, DATASUS. Foram incluídas todas as notificações realizadas no período supracitado, sendo excluídos os dados não computados pelo DATASUS. Os aspectos epidemiológicos analisados foram a faixa etária, raça, escolaridade e idade gestacional. Resultados: A análise dos dados permitiu concluir que o número de casos de infecções em gestantes ocorreu de forma crescente até o ano de 2017, tendo em 2018 discreta redução. O perfil epidemiológico predominante foi de gestantes com 20 e 29 anos, que se encontravam no primeiro trimestre da gravidez, da raça parda e que possuíam o Ensino Médio completo. Conclusão: O estudo possibilitou determinar relações e variáveis que contribuíram para o crescente número de casos de sífilis gestacional no período avaliado, bem como a importância da disponibilização dos testes diagnósticos, ações de prevenção, orientações sobre saúde e disponibilização de tratamento.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.