A hanseníase é uma doença infecciosa crônica que causa lesões de pele e danos aos nervos periféricos podendo gerar incapacidades físicas. Os pacientes carregam estigmas e preconceitos devido a história e crenças atribuídas à doença, podendo causar sofrimento, afetando a autoestima e prejudicando sua socialização. Este teve como objetivo analisar a presença ou não do estigma relacionado à hanseníase a partir do relato de pacientes que estavam em seguimento ambulatorial e participaram de grupo de acolhimento para a doença. Também observou se a participação no grupo ajudou de alguma forma no tratamento. Participantes: 53 homens e mulheres, com média de idade de 55,5 anos. Delineamento: análise qualitativa exploratória e descritiva quantitativa. Instrumentos: entrevistas telefônicas conduzidas por duas perguntas norteadoras: “como a doença afeta sua vida e como o grupo de acolhimento o ajudava”. Resultados: 62,3% dos participantes relataram perceber sofrer preconceito e/ou afastamento de amizades desde que receberam o diagnóstico de hanseníase. Verificou-se relatos de diminuição da autoestima após sequelas da doença e de afastamento de conhecidos e familiares que tinham medo do contágio. A maioria (96,2%) dos participantes relataram que o grupo ajudou durante o tratamento da hanseníase. Grupos de acolhimento no formato de sala de espera em unidades de saúde podem auxiliar a melhorar a informação e o conhecimento sobre a hanseníase, diminuindo o preconceito e melhorando a maneira de enfrentar o tratamento. A falta de informação sobre a doença demonstra ser um fator que contribuiu para a manutenção do estigma que a hanseníase carrega.
A minha família, em especial a meus pais, Solange e Edilberto e ao meu irmão, André por sempre me apoiarem em todos os desafios, com muito carinho, compreensão e paciência.Ao meu noivo, Dimitri, por estar ao meu lado durante todo o processo de realização deste trabalho, tornando leves os momentos mais difíceis, me apoiando e torcendo por mim.Aos meus amigos, pelo apoio, amizade e parceria em todos os momentos.A Dra. Maria Rita Polo Gascón, por ter me ensinado tanto, apoiado, orientado, sempre com muita atenção, cuidado e acolhimento. Obrigada pela amizade que foi sendo construída durante esses anos.A Profa. Dra. Maria Ângela Bianconcini Trindade pelo suporte durante a escrita do trabalho.O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -Brasil (CAPES).
Alopecia areata é uma doença que provoca a queda de cabelos e pelos em uma única ou diversas áreas do corpo. Fatores psicológicos estão relacionados com seu início, evolução e tratamento. Este estudo verificou a frequência de depressão e ansiedade, percepção em relação à doença e impacto na qualidade de vida desses pacientes. Participantes: 59 homens e mulheres entre 20 e 65 anos. Delineamento: quantitativo transversal do tipo analítico descritivo e qualitativo. Instrumentos: questionário Sociodemográfico, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD), Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia (DLQI-1) e Questionário de Percepção de Doenças Versão Breve (Brief IPQ). Resultados: 35,6% apresentam sintomas de depressão e 47,5% de ansiedade. Baixo prejuízo na qualidade de vida (média 6,6) e percepção negativa da doença (média 43,6).
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