Este artigo é resultado de uma investigação que buscou fazer uma reflexão a respeito do jornalismo sindical na atualidade. O objetivo principal foi entender como é o trabalho do jornalista sindical atuante na cidade de São Paulo e do grande ABC, a partir de um grupo de profissionais cujos sindicatos são ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), a maior central sindical do Brasil e a quinta no mundo. Entre os objetivos específicos, está o de compreender as motivações dos jornalistas sindicais para atuarem na área; identificar os regimes de trabalho aos quais se submetem e verificar quais são os processos de produção jornalística da imprensa sindical. Para isso, foram utilizados métodos empíricos quantitativos (formulário online) e qualitativos (entrevistas).Palavras-chave: Jornalistas sindicais. Jornalismo sindical. Mundo trabalho. Sindicatos de São Paulo. Jornalistas ligados à CUT.
As mudanças ocorridas no mercado de trabalho, principalmente oriundas do pós-fordismo, mudaram as relações de trabalho. Com isso, episódios de assédio ocorridos nas rotinas de trabalho passam a ganhar notoriedade em estudos e noticiários – e com as mulheres jornalistas não é diferente, desencadeando em campanhas como “#jornalistascontraoassedio”. Assim, fora feita pesquisa com 181 mulheres jornalistas a fim de compreender se há algum tipo de alteração no exercício de suas profissões após sofrerem assédio, seja este verbal, moral ou sexual. Como resultado, tem-se que a maioria sofreu assédio e, apesar de retratarem, de forma objetiva em questionário, que tal fato em nada modificou o modo de fazerem jornalismo, seus depoimentos espontâneos e anônimos mostram mudanças de comportamento, setores e até de carreira.
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