Pacientes portadores de fissura labiopalatina unilateral completa (FLUC) costumam apresentar deficiência maxilar como uma consequência das cirurgias primárias de correção da fissura que são realizadas no primeiro ano de vida. Apesar de ser o tipo de fissura oral não-sindrômica mais frequente, é comum que o cirurgião-dentista ao se deparar com esse tipo de paciente não saiba realizar o manejo correto e encaminhamento para tratamento. O objetivo desse trabalho é relatar o manejo clínico de um paciente com fissura labiopalatina unilateral completa através do tratamento ortopédico de expansão rápida da maxila e tração reversa da maxila com máscara facial, avaliando sua eficiência na correção do padrão esquelético de classe III. A expansão rápida da maxila foi realizada utilizando o aparelho dento-muco-suportado do tipo Haas, após uma semana de ativação, deu-se início a protração maxilar com a máscara facial que durou onze meses e três semanas, totalizando um ano de tratamento. Foram realizadas tomografias computadorizadas cone beam antes de inciar o tratamento (T1) e ao seu término (T2), apresentando variáveis cefalométricas. Ao analisar o ângulo SNA em conjunto com a medida linear Co-A ambos sofreram um aumento de T1 para T2, sendo possível notar que a protrusão maxilar proposta pela terapêutica adotada foi significativa. O protocolo de tratamento precoce utilizado trouxe grandes benefícios ao paciente, promovendo a correção do padrão esquelético de classe III e melhorando a estética facial.
RESUMOA realização da expansão maxilar é de extrema importância durante o tratamento de um paciente portador de fissura. A fissura transforame incisivo unilateral é a variante mais comum entre as fissuras orais, prejudicando o desenvolvimento maxilar, comprometendo a função e a estética facial. O objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos da expansão rápida de maxila utilizando o aparelho expansor de Haas e quantificar as alterações das medidas. O caso foi realizado no paciente K.B.O.P, com idade de 11 anos, na Sociedade Especializada em Atendimento ao Paciente Fissurado do Estado de Sergipe (SEAFESE), durante o período de um ano. Entre os resultados, observamos que após a expansão rápida da maxila, houve alteração imediata e significativa no sentido transversal, vertical e anteroposterior da maxila, tanto em área anterior, quanto posterior. Desta forma conclui-se, a eficácia do método de expansão rápida e do expansor de Haas em casos de fissura.
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