Introdução: Segundo a OMS, a violência obstétrica se caracteriza pela falta de humanidade, respeito e cuidado com a parturiente e seu bebê. Atitudes como maus tratos, xingamentos e procedimentos sem o consentimento da mulher nas instituições de saúde, são considerados como violência obstétrica, acarretando traumas psicológicos e físicos para a vida da gestante. Objetivos: Descrever o nível de conhecimento das mulheres nulíparas de diferentes classes sociais do Distrito Federal e do entorno, a respeito da violência obstétrica. Métodos: Trata-se de um estudo com método transversal descritivo, de abordagem quantitativa, com o objetivo de avaliar o nível de conhecimento de mulheres nulíparas acerca da violência obstétrica. A metodologia utilizada é a técnica de snowball, onde serão contatadas mulheres através das redes sociais e indicação sequencial e continuada de familiares e amigos. As participantes serão convidadas a participar da pesquisa e receberão todas as informações a respeito do estudo, bem como de sua participação no mesmo. Resultados: Observou-se um elevado número de estudantes com pouco conhecimento sobre violência obstétrica, principalmente nas questões que envolvem o enema (lavagem intestinal) 44,6%, 32,7% de mulheres desconhecem a manobra de Kristeller como um tipo de violência obstétrica e 31,7% das mulheres desconhecem o uso de tricotomia 26,7% não concordam. A respeito da restrição de locomoção da parturiente, 26,7% já ouviram falar, porém desconhecem e 13,9% não concordam. Conclusão: No âmbito geral, o presente trabalho mostrou uma maior ausência no conhecimento a respeito da violência obstétrica entre as mulheres nulíparas independente da classe socioeconômica.
A eletroestimulação neuromuscular é uma corrente de média frequência aplicada para promover contração muscular com finalidade de hipertrofia e aumento de força. O objetivo foi avaliar os efeitos da corrente russa em mulheres com déficit de força em abdome. Foram selecionadas dez mulheres, entre 18 e 40 anos, divididas em dois grupos: um com fraqueza muscular em reto abdominal e o outro, além da fraqueza, também tiveram pelo menos uma gestação. Foram 24 sessões de 30 minutos, por oito semanas, três vezes por semana. As avaliações foram na 1º e 24ª sessão. Não houve diferença significativa entre os grupos (p > 0,05) quanto ao ganho de força muscular: o grupo A apresentou média de força 3,5. E o B 3,6. A média da circunferência abdominal foi de 79 cm para o grupo A e 81,8 cm para o grupo B. A média das dobras cutâneas foi de 2,8% para o grupo A e de 3,1% para o B. Com relação à escala visual analógica da dor, a média foi de 2,2. Os resultados justificam o uso da eletroestimulação para fortalecimento muscular, apesar de não apresentarem diferenças significativas entre os grupos. E a aplicação da corrente pode ser considerada tolerável.
A estimulação elétrica neuromuscular (EENM), também conhecida como corrente russa, é a aplicação da corrente elétrica para manter ou aumentar a força muscular. Como a fraqueza em reto abdominal é uma queixa frequente encontrada no sexo feminino, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da corrente russa em mulheres com déficit de força em abdômen, analisando se houve aumento da força, redução do percentual de gordura local e a intensidade da dor durante a aplicação do procedimento. Foram selecionadas dez mulheres, idade entre 18 a 40 anos, divididas em dois grupos: o grupo A foi composto por cinco mulheres sedentárias com fraqueza muscular em reto abdominal; e grupo B com cinco mulheres sedentárias com fraqueza em abdômen e que já tiveram pelo menos uma gestação. A EENM foi aplicada três vezes por semana, por 30 minutos, durante oito semanas, totalizando 24 sessões. As voluntárias foram avaliadas na 1º, 12ª e 24ª sessão. As variáveis deste estudo foram: idade, tempo sem atividade física, índice de massa corporal (IMC), dobras cutâneas, perimetria, força muscular em abdômen e dor durante a aplicação da EENM. A análise estatística foi realizada pelo teste t-student, com nível de significância p>0,05. A idade média das participantes do grupo A foi 23,6 anos e 27,6 anos para grupo B. O tempo médio sem praticar atividade física foi de 1,8 anos. O valor médio do IMC encontrado entre as três avaliações foi de 23,6 para o grupo A e 24,7 para o grupo B. Houve no decorrer da pesquisa redução ou aumento de peso de algumas participantes. Quanto a força muscular não houve diferença significativa entre os grupos (p>0,05): o grupo A apresentou média de 3,5 de força muscular segundo o teste de Kendall, com mínimo de 3 e máximo 5. E o B média de 3,6 conforme o mesmo teste, mínimo de 2 e máximo de 5. A média da circunferência abdominal foi de 79 cm para o grupo A e 81,8 cm para o grupo B, e das dobras cutâneas foi de 2,8% para o grupo A e de 3,1% para o B, onde nenhum dos resultados comparativos apresentaram nível de significância. Com relação a escala visual analógica da dor a média foi de 2,2 em uma escala de zero a dez. Conclui-se que a utilização da estimulação elétrica neuromuscular mostrou resultados que justificam seu uso para fortalecimento do reto abdominal tanto em mulheres sedentárias quanto pós-gestacional, apesar de não apresentarem diferenças significativas entre os grupos. Quanto ao limiar de desconforto durante a aplicação da corrente foi possível notar que sua aplicação pode ser considerada -tolerável
A dor lombar é uma patologia relativamente comum que atinge grande parte da população mundial, sendo esta responsável por parte do absenteísmo no trabalho, ao redor de todo o mundo. Dessa forma, este estudo teve o objetivo de apresentar abordagens para o tratamento da dor lombar. Desenvolveu-se o estudo através de uma pesquisa bibliográfica de trabalhos publicados no período de 2012 a 2021, esta pesquisa foi realizada por consulta de material científico, sendo estes pesquisados em bases de dados, tais como: Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME) e PubMed. O estudo abordou os tratamentos fisioterapêutico para dor lombar; métodos de prevenção; tratamentos fisioterapêuticos para dor lombar aguda e tratamentos físicos. Por fim, concluiu-se que muitas pesquisas têm sido realizadas, principalmente nos últimos anos, para determinar quais os métodos de tratamentos físicos mais eficazes para a dor lombar, e de fato, muitos destes tratamentos têm sido de grande relevância no combate desta patologia, e também um norte para o profissional de fisioterapia determinar qual é a conduta mais adequada para cada paciente.
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