Objetivo: descrever e discutir sobre os desafios do SUS na atualidade e a atuação da Vigilância em Saúde no contexto da pandemia do novo coronavírus. Método: Ensaio teórico ancorado na literatura científica nacional e internacional, acrescida da análise crítica dos autores. Com base na construção teórica sobre o pensar reflexivo, foram abordados, a Vigilância em Saúde no contexto da epidemia do novo coronavírus; e os desafios do SUS na contemporaneidade. Resultados: O maior desafio na atualidade continua sendo político, e resistir aos ataques e riscos de desmantelamento do SUS pelas políticas de ajuste fiscal. Outros desafios incluem, os interesses econômicos e financeiros ligados às empresas de saúde; proposta político-ideológica da Cobertura Universal em Saúde; desfinanciamento; insuficiência da infraestrutura pública; reprodução do modelo médico hegemônico. Conclusão: Espera-se que a pandemia de COVID-19 desperte reflexões na população em relação à repolitização da sociedade em defesa do SUS enquanto Sistema Universal de Saúde.
Introdução: A violência é um fenômeno complexo e multifatorial que atinge a mulher em qualquer ciclo de sua vida. Quando ocorre durante a gravidez o risco aumenta consideravelmente, sendo ainda mais preocupante. Objetivo: Identificar os impactos da violência durante a gestação para a saúde da mulher através de uma revisão sistemática. Métodos: O levantamento bibliográfico foi realizado em outubro de 2019 usando as bases de dados: MEDLINE, LILACS, BDENF e WEB OF SCIENCE. Os critérios de inclusão foram artigos epidemiológicos do tipo analítico, publicados em inglês, português e espanhol. Foram encontrados 8.483 artigos e após exclusão de duplicatas 7.627 títulos foram examinados. Realizada a análise de títulos, resumos e artigos na íntegra, 48 estudos foram incluídos na revisão. Resultados: Os artigos selecionados foram publicados entre 2002 e 2019. A maior parte das pesquisas foi realizada em serviços de saúde, seguido do domicílio. Em relação aos impactos encontrados podem-se categorizar os resultados em três grupos: saúde mental, com os sintomas depressivos e depressão pós-parto, gineco-obstétricos, com a interrupção precoce de amamentação exclusiva e parto prematuro, e, impactos comportamentais e risco de morte. Conclusão: A violência durante a gravidez pode ser responsável por diversos desfechos negativos para a saúde da mulher sendo importante rastreá-la a fim de minimizar seus impactos, não apenas para a mulher, mas com reflexos a criança e família.
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