O crescimento da frota de automóveis gerou o aumento da produção de combustíveis automotivos como a gasolina, diesel e etanol; que fez com que o número de frentistas crescesse. A exposição prolongada aos combustíveis automotivos traz inúmeros malefícios para a saúde do trabalhador, sendo imprescindível a realização de exames laboratoriais periódicos (ácido trans-trans mucônico, ácido metil-hipúrico, ácido hipúrico, contagem de reticulócitos e hemograma) e o uso de equipamentos de proteção individual. O objetivo deste trabalho é demonstrar a toxidade ocupacional sofrida pelos frentistas de um posto de revenda da cidade de Luz, Minas Gerais, através da análise da sintomatologia e dos exames laboratoriais. Foi demonstrado nesse estudo a importância do acompanhamento da saúde dos frentistas, principalmente dos sintomas comuns a exposição ao benzeno, tolueno e xileno; como o monitoramento e informações sobre o uso de equipamentos de proteção individual, demonstrando a sua importância na prevenção de sintomas e patologias.