Objetivo: o presente estudo busca avaliar se o guaraná poderia ser utilizado no antienvelhecimento. Métodos: foi realizada uma revisão sistemática de acordo com as normas do PRISMA. As bases de dados utilizadas foram Scielo e Medline (PUBMED). Foram incluídos artigos originais publicados entre 2016 e 2021 que avaliem os efeitos da suplementação do guaraná sobre os marcadores do envelhecimento. Foi realizada a avaliação de risco de viés pelo SYRCLE. Oito publicações foram incluídas nesta revisão após a análise dos critérios de inclusão e exclusão. Resultados: o guaraná aumentou a expectativa de vida e reduziu os marcadores de envelhecimento pelo seu efeito antioxidante. O guaraná preveniu o ganho de peso, a resistência à insulina, a desregulação de adipocinas, estimulou a biogênese mitocondrial e apresentou atividade anti-inflamatória. Assim, a ativação do tecido adiposo parece ser um dos mecanismos de ação envolvidos na suplementação de guaraná como antienvelhecimento. Contudo, a maioria dos estudos tiveram alto risco de viés, quanto ao uso do guaraná no retardo das alterações associadas ao envelhecimento. Conclusão: desta forma, para que se tenha uma recomendação da aplicabilidade do guaraná, faz-se necessária a realização de mais estudos com melhor qualidade metodológica.
Introdução: A Esquistossomose, popularmente denominada "barriga d'água", é uma doença endêmica causada pelo parasita helminto Schitosoma masoni. Mesmo possuindo formas de tratamento, continua afetando milhares de brasileiros em situações precárias de vida, tornando-se uma doença preocupante intimamente ligada à condição socioeconômica das regiões brasileiras. Objetivo: Analisar as características epidemiológicas das regiões brasileiras, observando como a questão socioeconômica se transforma em fator de risco. Método: Foi realizado um levantamento de dados na literatura através das bases PubMED, SciElo e CAPES utilizando os termos “Schitossoma masoni”, “epidemiologia” e “perfil socioeconômico” como palavras-chave. Os artigos consultados datam dos últimos 5 anos. Também foram obtidos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, da plataforma PCE, referente a sua epidemiologia dos anos de 2007 a 2017. Resultados: O helminto da família Schistosoma tem como agente etiológico o caramujo de água doce, responsável pela transmissão para o humano, que penetra a pele em sua fase de cercaria até se alojar no fígado. A prevalência de casos ocorre em maior quantidade nas regiões nordeste e sudeste do país, com, respectivamente, 392.193 e 133.601 casos positivos dos 2007 a 2017, e maior incidência em adultos do sexo masculino, em sua maioria, agricultores, pescadores e pecuaristas. Nesses ambientes, percebe-se a probabilidade de maior insalubridade, visto a possibilidade de menor instrução e consequentemente menor poder aquisitivo da população, resultando em fatores de risco para a infecção por S. mansoni. Contudo, ainda sim a esquistossomose é tida como uma doença negligenciada, em que há aumento significativo dos riscos crônicos à saúde. Conclusão: Mesmo possuindo tratamento, a esquistossomose continua sendo uma enfermidade preocupante. As condições socioeconômicas desfavorecidas dos indivíduos se mostram como fatores de risco devido ao baixo nível de instrução e de insalubridade no trabalho, esses fatores, juntos a não combater também o agente etiológico contribuem para continuar o ciclo parasitário, sendo necessário ampliar as formas de diagnósticos assim como ampliar a informação para assistir as comunidades mais afetadas.
Introdução: Os primeiros casos da COVID-19 tiveram início em novembro de 2019, na China, e devido à alta virulência do Sars-CoV-2, tornou-se Pandemia em 2020. O agente etiológico, as patologias relacionadas, as taxas de internação e as de mortalidade são alvos de pesquisas até o presente momento. Os pacientes positivos para COVID-19 e diagnosticados com Diabetes Mellitus (DM) desenvolveram resposta imunológica insuficiente associada ao processo inflamatório decorrente da hiperglicemia, resultando no maior risco de infecção por Sars-Cov-2, sendo o DM fator de risco para a doença. Objetivo: Relacionar o DM como fator de risco para COVID-19 e destacar o perfil epidemiológico dos pacientes infectados. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura nas bases de dados Pubmed e Scielo, utilizando as palavras-chave \"COVID-19\", \"Diabetes Mellitus\", e \"Sars-CoV-2\". Resultados: Além do DM, foi elencado como fator de risco para a COVID-19 outras comorbidades, tais como hipertensão e obesidade. A maioria dos pacientes com DM estavam internados e aproximadamente 8% foram transferidos para a UTI. Dentre os enfermos, aqueles que possuíam DM2 foram os mais graves e de maior mortalidade, sendo, também, observado correlação do DM e maior opacidade na tomografia computadorizada do tórax. Ademais, a retinopatia diabética aparenta ser fator de risco para intubação e a neuropatia, o pé diabético e a microangiopatia podem afetar a recuperação de casos graves. No quesito idade, idosos do sexo masculino acima de 60 anos foram os mais afetados pela doença, além de apresentarem uma porcentagem alta entre diabéticos tratados inadequadamente, bem como a média de HbA1c foi aproximadamente 7% e muitos possuíam hipertensão e aterosclerose. Conclusão: Os indivíduos que possuíam DM2 e outra comorbidade apresentaram casos mais graves e de maior mortalidade em relação aos pacientes que não possuem DM. Dentre eles, os idosos do sexo masculino demonstraram maior taxa de internação e Diebetes Mellitus descompensada. Estudos mostraram que é necessário um maior monitoramento deste público, especialmente em relação aos níveis de leucócitos e glicemia.
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