Introdução: A neoplasia pseudopapilífera sólida de pâncreas (tumor de Frantz) é muito rara e representa menos de 1% de todos os tumores pancreáticos. Relato do caso: Paciente do sexo feminino, 48 anos, internada para investigação de massa intra-abdominal de etiologia a esclarecer. Foi submetida a tratamento cirúrgico com sucesso na ressecção tumoral e não apresentou complicações no pós-operatório. Os pacientes usualmente tornam-se sintomáticos somente após longos períodos de evolução, quando então apresentam desconforto ou dor abdominal, ou a palpação de massas abdominais no exame físico. Para o diagnóstico, são necessários exames de imagem como ultrassonografia e tomografia computadorizada, que geralmente evidenciam volumosas massas heterogêneas intra-abdominais. É necessária a confirmação com estudo anatomopatológico e comumente estas possuem características histológicas compatíveis com tumores de baixo grau de malignidade. A ressecção cirúrgica é o tratamento recomendado e mesmo os tumores de grandes dimensões possuem chances de curas consideráveis, se for possível obter margens cirúrgicas livres. Sabe-se que a ressecção tumoral completa é associada a longos períodos de sobrevida. Conclusão: A neoplasia pseudopapilífera sólida de pâncreas (tumor de Frantz), apesar de rara, deve ser considerada no diagnóstico diferencial de tumores de pâncreas, já que o tratamento cirúrgico apresenta boas chances de cura mesmo em tumores de grandes dimensões.
Introdução: Neoplasias metastáticas para as mãos são raras, representando aproximadamente 0,1 % de todo o envolvimento ósseo metastático e mais excepcionalmente de tumores gastrointestinais, como o carcinoma de esôfago. Objetivo: Relatar um caso atípico de neoplasia de esôfago de células escamosas com acrometástase para mão. Relato de caso: Homem, 48 anos, com quadro clínico de disfagia progressiva. Submetido a endoscopia digestiva alta que revelou lesão ulcerada de bordas elevadas, medindo aproximadamente 12 mm no seu maior diâmetro, com biópsia, que confirmou carcinoma de células escamosas pouco diferenciado e invasor, Grau III. Realizada esofagectomia após quimioterapia e radioterapia neoadjuvante. Após dois anos do procedimento cirúrgico, paciente evolui com edema, eritema leve e dor local em punho e mão esquerda, restringindo movimentos dos primeiro e terceiro quirodáctilos. Radiografia com extensas lesões osteolíticas, cintilografia óssea com atividade óssea aumentada. Biópsia local confirmou carcinoma de células escamosas metastático em partes moles, de foco primário do esôfago. Conclusão: Metástase óssea de extremidade no carcinoma de esôfago e rara. Com aumento da longevidade dos pacientes oncológicos, novas propedêuticas devem ser discutidas na detecção precoce das metástases ósseas.
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