Resumo O objetivo deste artigo é analisar os fatores associados das mulheres que jamais realizaram o exame de mamografia, tendo em vista variáveis demográficas, socioeconômicas e de saúde, com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada em 2013. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória. A amostra se constituiu de mulheres entre 40 a 70 anos ou mais que residem no Brasil. Utilizou-se como instrumento, a base de dados da PNS, da qual 27.724.648 mulheres responderam ao questionário que faz parte do estudo em questão. Para análise dos dados empregouse regressão logística binária. Observou-se que os fatores com relevância associados a não realização a mamografia são: raça negra (p = 0,011), mulheres separadas/divorciadas (p < 0,0001), quantidade de filhos nascidos vivo de 5 a 9 (p < 0,0001), região sudeste (p=0,027) e centro-oeste (p = 0,052), plano de saúde (p < 0,0001), tabagismo (p = 0,032) e consumo de bebida alcoólica (p=0,032). Os resultados deste estudo indicam a existência de inúmeras diferenças demográficas, econômicas e no estilo de vida quanto a introdução às práticas preventivas para o câncer de mama, intensificando a necessidade de intervenções que visem à promoção da igualdade.
Essa investigação teve como objetivo conhecer as trajetórias de travestis de uma região de Mato Grosso. Trata-se de um estudo exploratório e qualitativo. A coleta dos dados foi realizada de forma individual e áudio-gravada, por entrevista semiestruturada, com roteiro pré-testado, elaborado pelos próprios pesquisadores, contendo questões fechadas (aspectos sociodemográficos) e questões abertas (aspectos sobre saúde, hábitos sexuais, estilos de vida e vivências de travestis). A análise ocorreu sob a luz das três dimensões da Teoria do Reconhecimento Social. Verificou-se que a trajetória dessas travestis é marcada pela vivência de rompimentos e conflitos em espaços familiares, educacionais e profissionais. Apontam também, dificuldades no processo de transição, casamento, adoção e uso do nome social. Esses aspectos, influenciam as percepções de autoconfiança, autorrespeito e autoestima, que compõem as dimensões do reconhecimento social. Esse cenário urge a necessidade de ações que acolham e assistam as travestis, com a finalidade de promover e garantir a continuidade do acesso aos direitos e reconhecimento social.
Essa investigação teve como objetivo conhecer as trajetórias de travestis de uma região de Mato Grosso. Trata-se de um estudo exploratório e qualitativo. A coleta dos dados foi realizada de forma individual e áudio-gravada, por entrevista semiestruturada, com roteiro pré-testado, elaborado pelos próprios pesquisadores, contendo questões fechadas (aspectos sociodemográficos) e questões abertas (aspectos sobre saúde, hábitos sexuais, estilos de vida e vivências de travestis). A análise ocorreu sob a luz das três dimensões da Teoria do Reconhecimento Social. Verificou-se que a trajetória dessas travestis é marcada pela vivência de rompimentos e conflitos em espaços familiares, educacionais e profissionais. Apontam também, dificuldades no processo de transição, casamento, adoção e uso do nome social. Esses aspectos, influenciam as percepções de autoconfiança, autorrespeito e autoestima, que compõem as dimensões do reconhecimento social. Esse cenário urge a necessidade de ações que acolham e assistam as travestis, com a finalidade de promover e garantir a continuidade do acesso aos direitos e reconhecimento social.
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