Este estudo investigou a manifestação do vírus da Anemia Infecciosa das Aves (VAIA) em lotes de frangos que apresentavam retardo no crescimento e aumento da mortalidade observado a partir do quarto dia de idade. Clinicamente, as aves apresentavam depresão, palidez, despigmentação e retardo de crescimento. À necropsia, as aves apresentavam lesões compatíveis com a infecção pelo vírus da Anemia infecciosa das aves (VAIA). Amostras de fígado, baço e timo foram examinadas por PCR que amplifica um frangmento de 675 pb do gene VP-1 do VAIA. Todos os órgãos examinados foram positivos para o vírus da Anemia Infecciosa das Aves. Os demais patógenos, como adenovírus, reovírus, astrovírus, vírus da doença infecciosa bursal e coronavírus aviário não foram detectados pelas diferentes técnicas laboratoriais, como sorologia, PCR ou PAGE. Os resultados mostraram que o vírus da Anemia Infecciosa das Aves (VAIA) pode manifestar-se clinicamente nos primeiros dias de vida dos frangos - um fato ainda não reportado - associado ao vírus vacinal da doença infecciosa bursal (DIB) cepa forte pode induzir um persistente retardo de crescimento, por várias semanas, em frangos.
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