Introdução: O uso de antibióticos na endodontia tem sido cada vez mais restrito e há uma preocupação quanto ao uso dessas drogas. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos acadêmicos de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ, do sexto e décimo períodos, sobre a prescrição de antibióticos no tratamento endodôntico. Material e método: A amostra correspondeu a 105 participantes. O estudo apresentou uma abordagem descritiva e exploratória, utilizando um questionário. Os dados foram tabulados em uma plataforma do Microsoft Excel e analisados mediante estatística descritiva (valores de frequência absoluta e percentual). Resultados: Os estudantes relataram que esporadicamente apresentam dúvidas ao prescrever antibióticos sistêmicos. A maior parte dos alunos concluintes não soube identificar qual o tipo de receituário deve ser utilizado para prescrever e a validade da receita a partir da data de emissão. O medicamento de primeira escolha, indicado como coadjuvante ao tratamento endodôntico, foi descrito corretamente. Os participantes das duas turmas, não apresentaram certeza quanto aos casos que merecem a prescrição antimicrobiana e quais os pacientes de risco em que é preconizado a realização da profilaxia antibiótica. Conclusão: A maioria dos acadêmicos avaliados apresentaram conhecimento razoável evidenciando a necessidade contínua de atualização dos alunos quanto aos protocolos estipulados.
Introdução: O microscópio operatório permite uma maior magnificação, favorecendo a interpretação do sistema de canais radiculares e um tratamento endodôntico com maiores chances de sucesso, uma vez que, essa especialidade requer que o profissional trabalhe com a sensibilidade táctil. Objetivo: Dessa forma, este trabalho teve como objetivo descrever sobre as vantagens da utilização do microscópio operatório na Endodontia. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura utilizando monografias, dissertações, teses e artigos científicos na área temática, publicados nos últimos 25 anos (1995–2020), nos idiomas português, inglês e espanhol, indexados nas bases de dados BBO, SciElo, LILACS, MEDLINE, PubMed e Google Scholar. Resultados: Os estudos mostraram que o microscópio favorece a iluminação do campo operatório, permitindo ver, com ampliação, as estruturas internas e profundos do sistema dos canais radiculares. Essa ampliação foi verificada na Endodontia convencional, tornando-a mais segura e minimamente invasiva, favorecendo o diagnóstico de fraturas radiculares, além de aberturas coronárias livres de obstruções, localização dos canais radiculares, retratamento, perfurações e em microcirurgia perirradiculares. Além disso, favorece a comunicação entre profissionais e, entre profissionais e pacientes, assim como promovem finalidades didáticas, pedagógicas e de marketing. Conclusão: Dessa forma, o microscópio operatório proporciona à Endodontia a realização de tratamentos com significativos índices de sucesso.
Introdução: A adequada obturação dos canais radiculares é considerada um fator primordial para obtenção do sucesso da terapia endodôntica, sendo também um critério importante para avaliar a qualidade do tratamento. Objetivo: avaliar radiograficamente a qualidade dos tratamentos endodônticos realizados na Clínica Escola de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ). Material e Método: A amostra foi composta de 123 radiografias periapicais pós-operatórias de tratamentos realizados na Clínica de Endodontia II em um período de 4 anos. Foram avaliados o perfil sociodemográfico dos pacientes atendidos e aspectos radiográficos, como conicidade, limite apical, densidade, ocorrência de erros de obturação e presença de tecido adjacente lesionado. Os dados foram agrupados em uma planilha e posteriormente foi realizada uma análise estatística descritiva. Resultados: A maior parte dos pacientes era do sexo feminino e com faixa etária de 21 a 30 anos, enquanto o grupo dentário mais frequente foi o dos incisivos centrais superiores. Radiograficamente, observou-se que 39% dos dentes apresentavam tecidos adjacentes lesionados, 92,7% tinham obturações com conicidade cônica, 90,2% apresentavam densidade de obturação adequada e 67,5% com limite apical adequado. Erros de obturação foram encontrados em 15,4% dos tratamentos endodônticos. Do total dos tratamentos avaliados, 61% encontravam-se aceitáveis de acordo com os itens limite apical e densidade da obturação. Conclusão: Conclui-se que, dentre as radiografias avaliadas, a grande maioria foi aceitável. Entretanto, algumas estratégias inovadoras devem ser adotadas pelos docentes no sentido de aumentar o índice de tratamentos aceitáveis e diminuir ainda mais o índice de erros.
A cirurgia de terceiros molares impactados tem se tornado frequente na rotina dos profissionais bucomaxilofaciais. A coronectomia ou odontectomia parcial intencional é um procedimento cirúrgico em que se remove a coroa dentária e as raízes pertencentes a esse elemento s são deixadas no alvéolo dentário. Esse método visa a preservação do feixe vásculo-nervoso alveolar inferior, existente no canal mandibular, em casos que a raiz dentária se apresenta em íntimo contato com o mesmo. A técnica cirúrgica de odontectomia parcial intencional consiste na remoção da porção da coronária do elemento dentário 1 a 2 mm abaixo da junção cemento-esmalte. Dois pontos importantes da técnica é não deixar remanescente de esmalte no fragmento dentário que será sepultado e que este fique retido no mínimo 3mm apicalmente à crista óssea alveolar. Como se trata de uma técnica cirúrgica específica, as indicações para odontectomia parcial se restringem à prevenção de lesões ao nervo alveolar inferior, em que raiz do terceiro molar se encontra em íntimo contato com o nervo. O presente estudo realizou uma revisão de literatura sobre a técnica de odontectomia parcial intencional, sobre histórico, técnica, indicações, contraindicações, exames complementares e complicações. A odontectomia parcial intencional é uma técnica alternativa viável com o intuito de prevenção de danos às estruturas nervosas nas exodontias de terceiros molares inferiores inclusos. Uma das complicações do procedimento é a migração das raízes remanescentes, porém a reintervenção para remoção destas pode ser considerada parte do tratamento.
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