ResumoA obtenção e manutenção de via aérea artificial é atualmente um procedimento rotineiro nas UTIs pediátricas. Entretanto existe um risco não desprezível de ocorrência de extubação acidental (EA) que varia, nos diversos serviços, entre 0,9 e 3,3 EA para cada 100 dias de entubação. A ocorrência de EA está relacionada a fatores de risco como grau de sedação, faixa etária, via de intubação, entre outros. Os autores se propuseram a verificar a incidência de EA em seu serviço e comparar, através do risco relativo, a taxa de EA entre os pacientes entubados via oro e naso traqueal. Foi realizado um estudo prospectivo por um período de 6 meses, sendo acompanhados todos os pacientes entubados internados na UTI do Hospital da Criança Santo Antônio, de Porto Alegre (Brasil), exceto aqueles com traqueostomia, totalizando 673 pacientes-dias com via aérea artificial, com uma média de 3,7 pacientes entubados por dia. Ocorreram 18 extubações acidentais, com uma taxa de 2,7 EA/100dias. A incidência de EA na via orotraqueal foi de 3,1% contra 1,6% na via nasotraqueal (p=0,6), não havendo diferença estatisticamente significativa. Os autores concluem que a via de entubação não consiste em risco adicional para a ocorrência de extubação acidental. J. pediatr. (Rio J.). 1995; 71(2):72-76:Extubação, intubação, via aérea artificial, tubo traqueal, tubo nasotraqueal, tubo orotraqueal. AbstractIt is an on-going practice in the pediatric ICUs to obtain and to maintain a working artificial airway. Nevertheless this procedure bears not infrequent risks of accidental extubation (AE) which ranges in several services from 0,9 to 3,3 for each 100 days of intubation. The risk factors that are involved in AE are related to: sedation level, age-group, intubation path, and others. The purpose of the authors in this article was to observe the incidence of AE in their service and to compare the relative risk in the rate of AE among orotracheal and nasotracheal intubation population. A prospective study was taken during six months, in which every patients with artificial airway admitted at the PICU of the Santo Antonio Hospital in Porto Alegre (Brazil) was included except those with tracheostomy. The total number of cases were 673 patients-day with artificial airway, with an average of 3.7 patients with tracheal tube per day. In the period there were 18 AE, with a rate of 2.7 AE/ 100 days. The incidence rate of AE in the orotracheal group was 3.1% and 1.6% in the nasotracheal group with no statistically significant difference (p=0.6). The authors concluded that the pathway of intubation in their study does not carry any additional risk in the incidence of accidental extubation. J. pediatr. (Rio J.). 1995; 71(2):72-76:Extubation, intubation, artificial airway, tracheal tube, nasotracheal tube, orotracheal tube. IntroduçãoCom o desenvolvimento e aperfeiçoamento de novas técnicas de atendimento e suporte à criança criticamente enferma, a entubação endotraqueal e a ventilação mecânica tornaram-se procedimentos rotineiros nas unidades de terapia intensi...
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