Saskia Sassen é uma socióloga holandesa, atualmente professora da Universidade de Chicago, cujos trabalhos buscam analisar a dinâmica que reproduz a economia global e suas repercussões. Escreveu cerca de dez livros sobre essa temática, mas suas obras quase não foram traduzidas e editadas no Brasil. Exceção é o livro "As cidades na economia mundial" que foi lançado pela Studio Nobel em 1998 e agora em 2010, o seu penúltimo livro chamado "Sociologia da Globalização" foi publicado pela editora Artmed.Segundo a autora, o livro "Sociologia da Globalização" foi "encomendado" por Jeffrey Alexander e objetiva contribuir para a compreensão do fenômeno da globalização e sua complexidade. Para dar conta desta tarefa, apresenta uma agenda de pesquisa e propõe caminhos analíticos para os estudos acerca da
Esse artigo pretende contribuir para o debate acerca da capacidade que as Regiões Metropolitanas brasileiras teriam de praticar governança, ou seja, coordenar e integrar efetivamente o planejamento e a execução das funções públicas de interesse comum. O estudo focado na governança metropolitana se origina da constatação do descompasso entre as iniciativas de governança e as ações efetivamente implementadas no contexto do estado de São Paulo no período da criação do Estatuto da Metrópole, ocorrido em 2015. Um espaço de observação possível dessas questões é a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN), situada na Macrometrópole Paulista, tendo em vista a sua diversidade, bem como a larga distância entre a data de sua proposição e a da sua institucionalização, significando um contexto complexo de variáveis para estudo. Investiga-se como se deram os processos de criação e institucionalização dessa Região Metropolitana, desde as negociações de institucionalização até a tentativa de consolidação da governança metropolitana, buscando desenvolver a hipótese de haver uma centralidade no que se chama de fato regional, em detrimento do fato metropolitano. A partir de uma pesquisa quanti-qualitativa descritiva, e utilizando-se de dados publicados por instituições de pesquisa, mídias sociais e entrevistas, levantam-se os sentidos da criação da RMVPLN e coloca-se em perspectiva o processo de governança no contexto do planejamento em escala regional.
Este artigo objetiva discutir os movimentos pendulares e a integração regional (LOBO, et. al, 2017; OJIMA, 2011) no contexto da organização espacial da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte (RMVPLN) - São Paulo. A metodologia se baseia na análise de Microdados dos Censos Demográficos 2000 e 2010, a fim de realizar uma comparação possível da problemática da mobilidade pendular na RMVPLN. Os resultados e a conclusão da reflexão se inclinarão a ponderar sobre o movimento populacional em sua conexão com os movimentos da economia, especialmente do mercado de trabalho, e de transformação socioespacial, que em boa razão se correlacionam com a hipótese sobre a influência das dinâmicas de desconcentração metropolitana nos processos de urbanização e integração regional.
O artigo proposto centra-se na compreensão do processo de urbanização e organização do território na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, em especial no município de São José dos Campos, SP. O objetivo é caracterizar as condições de produção social espaço de vida/território resultantes das ações legais do Estado. A hipótese de trabalho se constrói a partir da constatação de que as condições históricas de implementação do capital e organização da esfera produtiva e seus desdobramentos resultaram, na contemporaneidade, em espaço de segregação. A pergunta de investigação parte do questionamento sobre os mecanismos legais que oportunizaram a dinâmica da vida no território considerado. A metodologia priorizada elucida a identificação dos processos, por meio de documentos que amparam o debate nos últimos anos, como o Plano Diretor e Ação Civil Pública Nº 672/2010 e trabalho de campo no bairro irregular do Rio Comprido, em São José dos Campos. Os resultados e discussão apontam para questões emergentes da irregularidade dos 112 bairros do município de São José dos Campos, dentre ele o bairro Rio Comprido, foco desse estudo.
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