Introdução: A Doença de Chagas, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, é uma infecção parasitária endêmica em várias regiões da América Latina. Embora seja considerada uma doença negligenciada, ela continua sendo uma preocupação de saúde pública, especialmente em países em desenvolvimento. A doença de Chagas pode afetar pessoas de todas as idades, mas a sintomatologia em pacientes idosos pode ser distinta e apresentar desafios diagnósticos e terapêuticos. Com o envelhecimento da população, o número de casos em idosos tem aumentado, tornando essencial uma compreensão aprofundada dos aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos específicos dessa faixa etária. Objetivo: O objetivo desta revisão sistemática é avaliar e sintetizar a literatura científica disponível sobre a sintomatologia da Doença de Chagas em pacientes idosos. Pretende-se identificar os principais sintomas e complicações observados nessa população, bem como examinar abordagens diagnósticas e terapêuticas específicas para atender às necessidades clínicas desses pacientes. Metodologia: A revisão sistemática seguirá as diretrizes do checklist PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses). A estratégia de busca será conduzida nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Os descritores utilizados foram: "Doença de Chagas", "Trypanosoma cruzi", "idosos", "sintomas" e "complicações". Os critérios de inclusão serão estudos publicados nos últimos dez anos, artigos, estudos clínicos e revisões sistemáticas em língua inglesa, espanhola ou portuguesa, que abordam especificamente a sintomatologia da Doença de Chagas em pacientes idosos. Resultados: A revisão sistemática identificou uma série de estudos relevantes que abordam a sintomatologia da Doença de Chagas em pacientes idosos. Os principais sintomas relatados em idosos incluem fadiga, palpitações, dispneia, dor torácica e sintomas gastrointestinais. Além disso, complicações cardíacas e gastrointestinais são frequentemente observadas em pacientes idosos com Doença de Chagas, destacando a importância de uma abordagem de cuidados abrangente. Conclusão: A Doença de Chagas em pacientes idosos apresenta uma sintomatologia específica que pode ser diferente da observada em outras faixas etárias. A revisão sistemática de literatura revelou que os principais sintomas incluem fadiga, palpitações, dispneia e dor torácica, além de complicações cardíacas e gastrointestinais. A compreensão dos aspectos clínicos e terapêuticos específicos dessa população é crucial para o diagnóstico precoce, a gestão adequada e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes idosos afetados pela Doença de Chagas. Mais pesquisas e estudos são necessários para melhorar a abordagem clínica e terapêutica para esses pacientes vulneráveis, contribuindo assim para a saúde pública e o bem-estar dos idosos.

RESUMOIntrodução: A Doença Renal Crônica é considerada um problema de saúde pública. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a ocorrência de sintomas depressivos, ansiedade e estresse em pacientes com doença renal crônica submetidos ao tratamento hemodialítico. Método: Estudo transversal, descritivo e de abordagem quantitativa. Quinze pacientes de um Hospital Universitário do Triângulo Mineiro foram entrevistados durante as sessões de hemodiálise por meio do questionário Depression, Anxiety and Stress Scale -Short Form que se baseia na avaliação de autorrelato a partir da soma das pontuações de três estados emocionais: depressão, ansiedade e estresse. Os valores para cada nível de pontuação estão apresentados em quantidade, porcentagem e média. Resultados: Houve predomínio do sexo masculino e média de faixa etária de 60 anos. Os pacientes apresentaram sintomas suaves de estresse, graves de depressão e extremamente graves de ansiedade. Conclusões: As influências psicológicas, depressão e a ansiedade, evidenciadas nos pacientes entrevistados, foram consideradas problemas psicossomáticos. Esses sintomas quando identificados e trabalhados contribuem no manejo dos agravos da doença. O aumento da energia e desejo perante a continuidade do tratamento, possibilita o autocontrole, auxiliando no enfrentamento dos estados descompensados evidenciados na condição patológica.

No abstract