Aobra O movimento pedagógico de gênero nas escolas: o que e como fazem as professoras?, publicada em 2021, é de autoria de Erineusa Maria da Silva, profissional com importante dedicação acadêmica e feminista em relação às questões de gênero no Espírito Santo e no Brasil. A pesquisadora é professora na Universidade Federal do Espírito Santo -UFES e coordenadora do Núcleo Interinstitucional de Estudos e Pesquisa em Gênero e Diversidade Sexual -Nupeges. O livro analisa os movimentos das professoras nas constituições das políticas de gênero e a maneira pela qual exercitam a implementação dessas políticas no interior das escolas de educação básica no estado do Espírito Santo. É relevante para o campo dos estudos de gênero e feministas na medida em que denuncia os desafios e dificuldades que ainda hoje enfrenta quem se dispõe a incluir questões de gênero como componente curricular da educação básica, por um lado; por outro, mostra que a despeito desses desafios, o magistério segue resistindo e implementando debates e discussões sobre gênero na escola.Nesse sentido, o livro apresenta um novo olhar sobre as ações de professoras e professores em relação ao debate de gênero nas escolas, pois busca analisar as tensões que se estabelecem nessas ações e perceber nelas a existência de vazamentos/fissuras quanto às desigualdades de gênero nas escolas e na sociedade. A autora questiona as ações comumente percebidas como permanências, tendo em vista a existência de correlações de forças sociais conservadoras no campo das políticas de gênero para a educação, trazendo à tona as ações pedagógicas para desnaturalizar as dissimetrias e hierarquizações no campo das relações de gênero.A pesquisadora se apoia teoricamente nos estudos da sociologia da ação, em especial, nos conceitos de habitus (

Introdução: O distanciamento social pode ter influenciado nos níveis de atividade física (NAF) e no comportamento sedentário (CS) de muitas pessoas durante a pandemia da CoViD-19, inclusive em estudantes de Educação Física. Objetivo: Avaliar o NAF e o tempo de CS nos meses de janeiro a abril ano de 2021 e examinar a presença de fatores de risco cardiometabólicos para CoViD-19 em discentes de Educação Física da UFJF-GV, durante a pandemia do novo Coronavírus. Métodos: Foram coletados dados sociodemográficos, tempo de CS (Sedentary Behavior Questionnaire) e NAF (versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física). A comparação entre os participantes (mulheres vs. homens) foi realizada pelo teste Mann-Whitney, Qui-quadrado ou teste exato de Fisher e foi considerado significativo p ≤ 0,05. Resultados: Dos 183 discentes matriculados no curso, foram obtidas 102 respostas, 62 (60,8%) homens, mediana de idade de 22 anos e 6º período da graduação (1º – 9º). Um discente (1%) relatou ser diabético, dois (1,9%) hipertensos e quatro (3,9%) dislipidêmicos. O tempo mediano de CS semanal da amostra foi de 1.253 minutos com destaque para o tempo (2 a 6 horas/dia) em uso de computadores e aparelho celular em 79 (77,4%) e 93 (91,1%) discentes, respectivamente. Ainda, 70 (68,6%) participantes foram classificados como fisicamente ativos. Mesmo os classificados como fisicamente ativos apresentaram elevado tempo de CS. Conclusão: Os resultados desse trabalho indicam que, durante a pandemia, ainda que os discentes do curso de Educação Física sejam fisicamente ativos, o tempo de CS é elevado.

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