Objetivo: analisar as evidências de como a prática das intervenções baseadas em mindfulness tem sido empregada terapeuticamente e quais os efeitos dessas intervençõesem adultos e idosos acometidos por transtornos mentais. Método: revisão integrativa de artigos publicados entre 2008 a 2018, nas bases: Biblioteca Virtual em Saúde, Scientific Electronic Library Online e PubMed. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão e da metodologia PRISMA foram selecionados 37 artigos a serem analisados. Resultados: encontrou-se variabilidade nos métodos das intervenções baseadas em mindfulness, sendo Redução de Estresse Baseado em Mindfulness (MBSR), Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness (MBCT) e, a Prevenção à Recaída Baseada em Mindfulness (MBRP) as mais utilizadas. As práticas de intervenções baseadas no mindfulness apresentaram benefícios fisiológicos, melhora no bem-estar psicológico e emocional e mostraram-se ser moduladoras de interação social. Influências positivas foram observadas no gerenciamento do estresse, na redução do grau de ansiedade e sintomas de depressão e no desenvolvimento da atenção.Achados promissores foram encontrados sobre o uso dessas práticas em indivíduos com sintomas psicóticos. Conclusão: sugere-se que a prática de intervenções baseadas emmindfulness desenvolve habilidades que auxiliam noprocesso terapêutico de diversos transtornos mentais.
O acesso em saúde pode ser entendido como a “porta de entrada” que facilita a utilização do sistema de saúde pelos cidadãos. Apesar da existência de políticas públicas para garantir uma saúde com mais equidade e qualidade para a população transgênera, ainda é possível notar a permanência de barreiras simbólicas, socioeconômicas e técnicas no acesso. O objetivo deste artigo é analisar o acesso de pessoas transgêneras aos serviços de saúde de um município do Recôncavo da Bahia. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, descritivo e exploratório, no qual utilizou-se a técnica snowball ou "bola de neve", para a captação dos participantes. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e diários de campos e analisados por análise temática. A partir desta, emergiu a categoria empírica denominada acesso ao serviço de saúde, que se dividiu em três subcategorias a serem discutidas: conhecimento dos profissionais de saúde sobre a transgeneridade, Atendimento à pessoa transgênera no serviço de saúde e Utilização dos serviços de saúde. Por meio das falas dos entrevistados pôde-se perceber que a falta de capacitação dos profissionais de saúde em relação à transgeneridade mostrou-se como importante barreira no acesso à saúde desta população. Como consequência, temos a perpetuação de estigmas e preconceitos dentro do serviço de saúde, resultantes de uma construção social patologizante, o que gera atendimentos precários e o consequente afastamento desta população dos serviços de saúde.
Objetivo: conhecer a produção científica nacional e internacional acerca da saúde mental das mulheres transgêneras de 2007 a 2017. Método: revisão integrativa realizada na Biblioteca Virtual em Saúde, em abril de 2018. Analisaram-se os estudos em seis fases, agrupando-os em categorias temáticas. Resultados: dos 30 estudos selecionados emergiram sete categorias temáticas, a saber: “necessidades de saúde mental”, “vulnerabilidade psicossocial”, “processo transexualizador”, “mulheres transgêneras jovens e na terceira idade”, “relações sociais”, “direitos civis e cidadania” e “relações entre as mulheres transgêneras e os serviços de saúde”. Conclusões: mulheres transgêneras estão expostas a maiores riscos de desenvolverem transtornos mentais, em relação às pessoas cisgêneras parecendo ter relação com o preconceito, estigma, discriminação, e negação de direitos civis. São transtornos mais prevalentes nesta população: depressão, ansiedade, ideação/ tentativa de suicídio, abuso de álcool e outras drogas, os quais estão diretamente relacionados com o não acesso aos serviços de saúde.
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