Infusions of the leaves and seeds of Annona crassiflora Mart. are commonly employed in the treatment of diarrhoea, snakebites, tumours and disorders of the hair and scalp. The aim of the present study was to investigate the cytotoxic and genotoxic properties of ethanolic extracts of A. crassiflora by evaluating their effects on germination, root elongation, chromosome structure and the cell division of Lactuca sativa (lettuce). The experiment followed a randomized design involving the treatment of L. sativa seeds with ethanolic extracts from leaves and seeds of A. crassiflora applied at ten concentrations (0.0125, 0.025, 0.05, 0.1, 0.2, 0.4, 0.6, 0.8, 1.0, and 1.2 mg/L) and with five repetitions per treatment. Seeds of L. sativa exposed for 48 h to A. crassiflora leaf extract at concentrations ≥ 0.1 mg/L, or to seed extracts at concentrations ≥ 0.2 mg/L, showed germination percentages that were significantly (p < 0.05) lower than those of seeds exposed to aqueous ethanol control. Exposure of L. sativa seedlings to leaf (but not seed) extracts of A. crassiflora produced significant (p < 0.05) reductions in the mitotic indices of root meristem cells of lettuce and induced chromosome and nuclear abnormalities in the root cells. The presence of chromosome stickiness, bridges, fragments, laggard chromosomes and nuclear condensation were also observed. The cytogenetic effects observed suggest that folkloric medicines prepared with extracts of the leaves or seeds of A. crassiflora should be employed with caution.
Introdução: O uso de plantas medicinais é um recurso adotado desde a antiguidade e, dentre as diversas espécies utilizadas, encontra-se Bidens pilosa, conhecida popularmente como picão-preto. B. pilosa apresenta várias indicações terapêuticas e é especialmente recomendada pela sua ação anti-inflamatória, tratamento de icterícia, hepatite, hipertensão e outras enfermidades. Objetivos: Avaliar a atividade citogenotóxica e antimutagênica do chá comercial de B. pilosa em células meristemáticas de Allium cepa. Metodologia: Os ensaios experimentais foram realizados em placas de Petri utilizando sementes de A. cepa, onde o controle negativo recebeu apenas água destilada e o controle positivo agente mutagênico metil metanosulfonato (MMS). Para avalição de toxicidade foram testadas três diferentes concentrações do infuso de B. pilosa e para análise de antimutagenicidade testou-se a concentração recomendada (6,24 g/L) em diferentes associações ao MMS. A germinação das sementes foi induzida em estufa do tipo BOD a 24ºC e após realização do bioensaio, as raízes foram fixadas em solução Carnoy. Posteriormente, realizou-se análise citogenética, levando em consideração o índice mitótico e a presença de alterações cromossômicas e nucleares, como critérios de avaliação. Para antimutagenicidade, verificou-se também a taxa de redução de danos. Resultados: Através das análises microscópicas foi possível observar um aumento do índice mitótico e o aparecimento de alterações cromossômicas em todas as três concentrações testadas. Já o teste de antimutagênicidade, apresentou bons resultados reduzindo os danos em até 74,85%. Conclusão: Mesmo com efeitos citogenotóxicos, o infuso de B. pilosa apresentou efeitos biológicos com alto potencial de estudo, como por exemplo, sua ação antimutagênica.
Bauhinia candicans, Foeniculum vulgare, Mentha pulegium e Morus nigra são espécies vegetais amplamente utilizadas na medicina popular brasileira para o tratamento de diversas patologias. Essas espécies também fazem parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS) por apresentarem potencial em derivar fitoterápicos, contudo, ainda carecem de pesquisas que validem sua utilização terapêutica. Nesse contexto, estudos fitoquímicos são de grande utilidade, por indicarem a presença dos diferentes compostos originados do metabolismo secundário dos vegetais, que por sua vez podem desencadear diferentes efeitos nos organismos expostos a eles. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi realizar uma triagem fitoquímica preliminar nos extratos aquosos de B. candicans, F. vulgare, M. pulegium e M. nigra. O material botânico para produção dos extratos foi obtido em comércio local na cidade de Formiga – MG. Os extratos foram obtidos por decocção em água destilada na concentração de 10g/L. A identificação das principais classes de metabólitos secundários se deu através de reações químicas que resultaram em mudança de coloração e/ou precipitação, características para cada classe. Foram identificadas quatro classes de metabólitos secundários: taninos e saponinas espumídicas nos extratos de Bauhinia candicans, Foeniculum vulgare, Mentha pulegium e Morus nigra; alcaloides nos extratos aquosos de B. candicans, M. pulegium e M. nigra e depsídeos e depsidonas nos extratos de M. pulegium e M. nigra. Estes resultados corroboram com as atividades biológicas relatadas para as espécies vegetais analisadas, além de indicá-las como promissoras fontes de estudos que visem à identificação de atividades terapêuticas ainda não relatadas.
Os sistemas de grupos sanguíneos são caracterizados pela presença ou ausência de antígenos na membrana dos eritrócitos. Cada sistema sanguíneo constitui um grupo de antígenos semelhantes em suas características e dentre eles, os mais significativos são: ABO, Rh (Rhesus), Kidd, Kell, MNS e Duffy. Diversas estratégias alternativas têm sido utilizadas para minimizar ou evitar transfusões sanguíneas. Essas alternativas podem ser utilizadas com o intuito de reduzir os custos hospitalares, o tempo de internação, os riscos de reações adversas e transmissão de doenças, proporcionando ao paciente um tratamento mais seguro e com menos riscos. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre os grupos sanguíneos, abrangendo sua importância acerca das transfusões sanguíneas, bem como alternativas de tratamento sem o uso do sangue. Diante das evidências relatadas na literatura, ainda que o sistema ABO seja o mais importante na prática transfusional, existem 39 sistemas de grupos sanguíneos descritos, os quais abrangem 360 antígenos eritrocitários. É necessário o envolvimento interativo permanente com os pacientes que irão se submeter à transfusão, sendo imprescindível a reflexão clínica sobre os riscos do seu uso. É essencial que a equipe multidisciplinar dos profissionais de saúde obtenha conhecimento sobre as principais opções de tratamento sem o uso do sangue. Além do uso de outras terapias alternativas como a ventilação hiperóxica e a recuperação sanguínea pós-operatória, é necessário que outras pesquisas sejam realizadas nesta área, trazendo importantes contribuições para o avanço da pesquisa, com a finalidade de minimizar custos para o sistema de saúde, reduzir a exposição do paciente a riscos e proporcionar opções de escolha para o melhor tratamento baseando-se em critérios da clínica individual de cada paciente, respeitando sua autonomia e visando principalmente, a redução da mortalidade.
Foram realizados estudos citogenéticos em Pinus oocarpa Schiede ex Schltdl., Pinus patula Schltdl. & Cham. e nas procedências Jócon Yoro, Las Camelias e San Rafael del Norte do Pinus tecunumanii Eguiluz & J. P. Perry, visando subsidiar a definição da categoria taxonômica do Pinus tecunumanii. A caracterização dos cromossomos mitóticos, utilizando coloração com Giemsa e com o fluorocromo 4', 6-diamidino-2-fenilindoldiidroclorídrico (DAPI), confirmou o padrão cariotípico descrito para a maioria das espécies do gênero, isto é, onze pares de cromossomos metacêntricos, muito semelhantes quanto ao comprimento e morfologia, e um par submetacêntrico, para todos os taxa estudados. A coloração com o fluorocromo forneceu definição clara das constrições secundárias, permitindo a diferenciação das espécies e procedências pelo número e posição das mesmas. As procedências de Pinus tecunumanii também se diferenciaram dos outros dois materiais em relação ao comprimento total do complemento haplóide. Os resultados obtidos suportam o "status" específico para o Pinus tecunumanii, bem como fornecem evidências de que além das mutações de ponto, alterações estruturais contribuíram para a diferenciação intra e interespecífica no gênero Pinus.
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