Objetivo: Caracterizar a seletividade alimentar em crianças e adolescentes com otranstorno do espectro autista (TEA). Método: Trata-se de um estudo transversal descritivo, realizado com 73 crianças e adolescentes com TEA, assistidos em um centro educacional no município de Pelotas, RS. Os dados sociodemográficos, antropométricos e de preferência alimentar foram coletados mediante anamnese, e as variáveis de seletividade alimentar foram apuradas através de um questionário, e confirmadas por meio da expressão de um ou mais domínios que compreende a seletividade: recusa alimentar, repertório limitado e alta frequência de um único alimento. Para avaliação da seletividade foi analisado um Questionário de Frequência Alimentar e três Recordatórios de 24 horas. Resultados: Da amostra avaliada, houve uma prevalência do sexo masculino(91,8%), da cor branca (86,3%), com média de idade de 7,1 (± 3,88), e com excesso de peso (42,5%). Observou-se que a maioria (53,4%) da amostra possuía seletividade alimentar, caracterizada principalmente pela expressão de fatores e aspectos sensoriais com base no odor dos alimentos (56,4%), textura (53,9%), aparência (53,8%) e temperatura (51,3%). Conclusão: A maioria das crianças e adolescentes com TEA avaliados demonstraram seletividade alimentar, associada a fatores sensoriais. Palavras-chave: Comportamento Alimentar. Consumo de Alimentos Criança. Adolescente. Transtorno do Espectro Autista.
Objetivo: caracterizar o perfil nutricional e identificar a ocorrência de sintomas gastrointestinais na presença de hipersensibilidade alimentar, de crianças e adolescentes atendidos em um centro de referência no sul do Brasil. Método: estudo transversal realizado por meio da aplicação de questionário em um centro educacional para portadores do transtorno do espectro autista, na cidade de Pelotas, RS. Foram coletados dados sociodemográficos, bem como dados antropométricos e informações sobre dietas de exclusão, acompanhamento nutricional e sintomas gastrointestinais dos participantes. Resultados: Participaram do estudo 12 indivíduos, dos quais a maioria era do sexo masculino (75%), criança (91,6%) e da cor branca (91,6%). Metade dos participantes estava com excesso de peso (25% sobrepeso e 25% obesidade), além daqueles que já apresentavam risco de sobrepeso (16,7%), enquanto somente 33,3% estavam eutróficos. Dentre as dietas de exclusão, as mais prevalentes foram lactose (75%), caseína (25%) e glúten (25%), sendo que a maioria (75%) dos alunos não fazia acompanhamento nutricional. Avaliando presença de sintomas gastrointestinais, flatulência (33,3%) foi o mais relatado. Conclusão: destaca-se a importância de um suporte nutricional adequado para este público, uma vez que a maioria da amostra está com risco ou excesso de peso, além da presença de hipersensibilidade alimentar. Deve-se ter atenção no manejo de dietas de exclusão e estratégias para lidar com os sintomas gastrointestinais presentes, uma vez que sua eficácia ainda não possui comprovação científica para todos os casos.
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