No Brasil, o desperdício de alimentos que são jogados no lixo corresponde a 39 mil toneladas ao dia. Nesse contexto, ações de conscientização como a implantação de uma horta escolar, são necessárias para a redução desse valor. O presente artigo tem como objetivo avaliar o impacto de ações de Educação Alimentar e Nutricional, por meio da implantação de uma horta escolar, com crianças do Centro de Educação Infantil localizado em município do Mato Grosso do Sul. Foi realizada uma pesquisa de intervenção do tipo exploratória e de abordagem quali-quantitativa. A coleta de dados foi realizada, no período de setembro a outubro de 2019, em três momentos da pesquisa, sendo eles: atividade do plantio de horta escolar; atividade sobre os alimentos in natura e ultraprocessados e a avaliação do desperdício de alimentos antes e depois das atividades mencionadas. Observou-se, o interesse das crianças em explorar e descrever semelhanças e diferença entre os alimentos e de compartilhar com as demais crianças as situações de cuidado com as verduras cultivadas na horta, assim como a aceitação das refeições da alimentação escolar. Assim, as atitudes, os conhecimentos e as atividades propostas, as estratégias e as intencionalidades da pesquisadora e de profissionais da educação podem contribuir para potencializar a expressividade e aprendizagem da criança no ambiente escolar. A implantação da horta na escola possibilitou o aumento no consumo de alimentos in natura e uma redução no desperdício de alimentos na alimentação escolar.
O artigo objetiva contribuir com a História da Educação de Jovens e Adultos em Mato Grosso do Sul a partir da análise dos relatos de doze professores de matemática que atuam na referida localidade. O estudo discute os acontecimentos dessa modalidade de educação como um movimento que vai se compondo de forma não-linear em constante transformação. Os acontecimentos analisados advêm de quatro cenas procedentes das vivências e das experiências de doze educadores que atuam/atuaram na escola da EJA. Metodologicamente, adotamos o referencial teórico-metodológico da História Oral e, com ele, apresentamos as narrativas por meio de entrevistas. Arquitetamos as cenas, no movimento de análise, como deslocamentos apresentados pelos próprios professores, os quais retratam a realidade vivenciada naqueles territórios e concebem a escola como uma espacialidade de características plurais. Entendemos que, na EJA, se fabricam escolas que podem ser adjetivas de múltiplas, as quais se formam e se transformam no fazer pedagógico dos professores e no percurso formativo dos estudantes que percorrem as salas de aula, bem como de outros sujeitos que habitam a escola.
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