-Botulinum toxin type A was recently introduced for treatment of biceps -triceps muscle cocontraction, which compromises elbow function in children with obstetrical brachial plexopathy. This is our preliminary experience with this new approach. Eight children were treated with 2 -3 U/kg of botulinum toxin injected in the triceps (4 patients) and biceps (4 patients) muscle, divided in 2 or 3 sites. All patients submitted to triceps injections showed a long-lasting improvement of active elbow flexion and none re q u i red new injections, after a follow-up of 3 to 18 months. Three of the patients submitted to biceps injections showed some improvement of elbow extension, but none developed anti-gravitational stre n g t h for elbow extension and the effect lasted only three to five months. One patient showed no response to triceps injections. Our data suggest that botulinum toxin can be useful in some children that have persistent disability secondary to obstetrical brachial plexopathy.KEY WORDS: botulinum toxin type A, obstetric paralysis, drug therapy.Toxina botulínica para tratamento das co-contrações relacionadas à plexopatia braquial obstétrica RESUMO -A toxina botulínica do tipo A foi introduzida recentemente para o tratamento das co-contrações e n t re os músculos biceps e triceps, que comprometem a função do cotovelo nas crianças com plexopatia braquial obstétrica. Apresentamos nossa experiência preliminar com esta abordagem. Oito crianças foram tratadas com 2 -3 U/kg de toxina botulínica injetada nos músculos triceps (4 pacientes) e biceps (4 pacientes), divididas em 2 ou 3 sítios. Todos os pacientes submetidos a injeções no triceps apresentaram melhora persistente da flexão do cotovelo e nenhum precisou de novas aplicações após seguimento de 3 a 18 meses. Três pacientes submetidos a aplicações no biceps apresentaram melhora na extensão do cotovelo, mas nenhum adquiriu força antigravitacional e o efeito durou apenas 3 a 5 meses. Um paciente não re s p o n d e u às injeções. Nossos dados sugerem que a toxina botulínica pode ser útil no tratamento de algumas crianças com seqüelas de plexopatia braquial obstétrica. PALAVRAS-CHAVE: toxina botulínica tipo A, paralisia obstétrica, terapia por drogas.The incidence of obstetrical brachial plexopathy (OBP) in developed countries is around 0.15% and has not been reduced despite progress in obst e t r i c s 1 . Upper brachial plexus lesions (C5-C6) are almost always present in OBP, either in isolated form, or in association with middle (C7) and lower (C8-T1) brachial plexus lesions 2 . Most of the patients with OBP will fully recover after a few m o n t h s 3 , but 5% to 25% will remain handicapped 1,3 . Treatment of OBP patients includes one or more of the followings: physiotherapy, re c o n s t ru c t i v e plexus surg e ry and correction of secondary deformities. The use of botulinum toxin type A (BTA ) was recently introduced to treat biceps -triceps muscle cocontractions and improve the functional performance of these children 4,5 . This is a re p o rt of...
To evaluate the long-term effect of botulinum toxin type A (BTX) in the treatment of blepharospasm, a retrospective analysis was conducted from the patients seen at the Movement Disorders Clinic of the Department of Neurology, Hospital das Clínicas, University of São Paulo School of Medicine from 1993 to 2003. A total of 379 treatments with BTX were administered to 30 patients with blepharospasm. Sixty six per cent of the subjects had used oral medication for dystonia and only 15% of them reported satisfactory response to this treatment. Ninety three per cent of the patients showed significant improvement after the first BTX injection. There was no decrement in response when compared the first and the last injection recorded. Adverse effects, mostly minor, developed at least once in 53% of patients. Six patients (20%) discontinued the treatment but there was no case of secondary resistance.
In order to evaluate the long-term effect of botulinum toxin type A (BTX) in the treatment of hemifacial spasm (HFS), a retrospective analysis of patients treated at the Movement Disorders Unit of the Division of Neurology, Clinical Hospital, University of São Paulo, School of Medicine from 1993 to 2004 was made. A total of 808 injections with BTX were administered to 54 patients with HFS. The mean duration of improvement per application was 3.46 months and the mean rate of improvement using subjective judgement by the patient was of 83%. Adverse effects, mostly minor, were observed in 64.8% of patients at least once along the period of follow-up and the most frequent of them was orbicularis oris paralysis (38.8%). There was no decrement in response when compared the first and the last injection recorded. Key words: botulinum toxin, hemifacial spasm. toxina botulínica tipo A no tratamento do espasmo hemifacial: 11 anos de experiência resumo Para avaliar o efeito em longo prazo da toxina botulínica tipo A (TXB) no tratamento do espasmo hemifacial (EHF), foi feita uma análise retrospectiva de pacientes tratados no Ambulatório de Distúrbios do Movimento da Divisão de Clínica Neurológica -Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de 1993 a 2004. Um total de 808 aplicações de TXB foram administradas a 54 pacientes com EHF. A duração média de melhora foi de 3,46 meses e a taxa média de melhora segundo avaliação subjetiva do paciente foi de 83%. Efeitos adversos, em sua maioria menores, foram observados em 64,8% dos pacientes ao menos uma vez durante o seguimento e o mais freqüente foi paralisia do orbicular da boca (38,3%). Não se observou decremento na resposta quando se comparou a primeira com a última aplicação anotada. Palavras-chave: toxina botulínica, espasmo hemifacial.
Bruxismo durante o sono (BS) é uma parassonia caracterizada por movimentos involuntários e estereotipados com ranger dos dentes durante o sono. A prevalência do BS é igual nos dois sexos, variando de 3% a 20% na população geral, sendo mais comum nos jovens. O BS secundário é causado por transtornos neurológicos ou pode estar associado a transtornos primários do sono e antidepressivos inibidores seletivos da recaptação da serotonina. Já o BS primário apresenta fatores de predisposição genética ou psicológica, má oclusão dentária, disfunção leve dos gânglios da base e combinações desses fatores. Os principais sinais e sintomas do BS incluem o ruído característico de ranger dos dentes, desgaste dentário, dor local, hipertrofia dos músculos masseteres e temporais, cefaléias, disfunção da articulação temporomandibular, sono de má qualidade e sonolência diurna. O diagnóstico clínico de BS é feito por meio da história do paciente, do cônjuge e do exame odontológico. A polissonografia documenta a presença de episódios de ranger dos dentes, permitindo identificar alterações da arquitetura do sono, presença de microdespertares, abalos mioclônicos de membros inferiores, roncos e distúrbios respiratórios sonodependentes. O tratamento deve ser direcionado para os fatores etiológicos com base no BS secundário. Não existe tratamento-padrão para o BS primário, devendo este ser individualizado ao paciente. O tratamento odontológico do BS primário e secundário com placas de repouso tem como objetivo prevenir danos das estruturas orofaciais e aliviar dor craniofacial. O tratamento comportamental inclui técnicas de relaxamento, abstinência de cafeína e tabaco. O tratamento farmacológico do BS primário e secundário emprega drogas agonistas dopaminérgicas, benzodiazepínicos ansiolíticos, buspirona, hipnóticos não-benzodiazepínicos, como o zolpidem, relaxantes musculares, certos antidepressivos, como mirtazapina, nefazodona, trazodona, bupopriona e drogas antiepilépticas, como a gabapentina. Aplicações locais de toxina botulínica nos músculos masseteres e temporais podem ser utilizadas em casos de bruxismo intenso não-responsivo à terapêutica convencional.
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