Justificativa: A síndrome hipertensiva específica da gestação é uma doença multissistêmica que ocorre na segunda metade da gestação, caracterizada por apresentar hipertensão arterial e proteinúria. A relevância do estudo se justifica pelo impacto na morbimortalidade maternoinfantil no Brasil, perfazendo um total de 5 a 10%. Por ser um processo dinâmico, de evolução progressiva, a maioria das mortes por essa causa podem ser evitável, mediante a atuação de enfermagem para refrear o processo de agravamento dessas pacientes. Objetivo: Identificar a assistência de enfermagem nos cuidados das gestantes com síndrome hipertensiva específica da gestação. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura (RIL). A busca ocorreu na plataforma LILACS com os seguintes descritores: cuidados de enfermagem, gestantes e pré-eclâmpsia, intercalados com operador booleano "AND". Os critérios de inclusão foram artigos completos, idioma português, cujo recorte cronológico compreende os anos de 2017 a 2023. Já os critérios de exclusão foram artigos que não contemplavam os cuidados de enfermagem a gestante com síndrome hipertensiva específica da gestação e que não estavam no idioma sugerido e fora do recorte cronológico. Resultados: Foram distinguidos estudos que discorrem sobre os cuidados de enfermagem a pacientes com SHEG. Assim foram reconhecidos cuidados básicos da enfermagem que são essenciais e primordiais na condução dos cuidados dessas pacientes, como por exemplo, um bom exame físico, detecção precoces de sinais e sintomas da SHEG, aferição dos níveis pressóricos, dentre outros. Os estudos focam em capacitação dos profissionais de enfermagem através da educação continuada e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) como forma de alcançar um bom prognóstico. Conclusão: Observou-se nos estudos que os cuidados básicos de enfermagem são apontados, durante o pré-natal, como primordiais para um bom prognóstico para as gestantes portadoras de SHEG, pois reduz o índice de morbimortalidade. palavras-chave: assistência de Enfermagem; gestantes; pré-eclâmpsia; eclâmpsia; toxemia gravídica.
Justificativa: As violências obstétricas são frequentes durante esse período gestacional na vida das mulheres. Tais violências podem ocasionar traumas para o resto da vida delas devido à falta de informação sobre a temática. Deste modo, vê-se a importância de verificar na literatura científica estudos que abordem as violências obstétricas no âmbito da saúde pública. Objetivo: Identificar situações que caracterizam as violências obstétricas no âmbito da saúde pública. Método: Trata-se de uma revisão de literatura baseada nos bancos de dados BVS e SciELO com a utilização dos descritores definidos. Os artigos selecionados foram os estudos na língua portuguesa, no período de 2019 a 2023. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão obteve-se a amostra final. Resultado: Evidenciou-se nos estudos as mais diversas formas de violências obstétricas que vão desde intervenções e procedimentos invasivos desnecessários, até as violências obstétricas verbais e psicológicas, como por exemplo, o uso abusivo de ocitocina, realização da manobra de Kristeller, ausência de privacidade, proibição de acompanhante, dentre outros. Tais fatores consequentemente geram inseguranças e traumas na vida da vítima. Também, observou-se muitas mulheres desconhecem a respeito das violências obstétricas e de seus direitos. Logo a caracterização das violências obstétricas e as Políticas Públicas precisam ser divulgadas, levadas ao conhecimento das gestantes como forma de orientação. Conclusão: Tanto as Políticas Públicas como as práticas das violências obstétricas precisam ser mais divulgadas entre as gestantes no pré-natal através de palestras, cursos, minicursos e rodas de conversa como forma de orientá-las para combater a violência obstétrica, educando-as para exercer a sua autonomia, gerando consciência e engajamento para transformar aquela realidade de opressão e sofrimento.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.