INTRODUÇÃO: Os transtornos de personalidade são uma classe diagnóstica em Psiquiatria cujo tratamento não está ainda claramente definido. Devido ao grande número de alterações que o transtorno de personalidade borderline ocasiona na vida de seus portadores, propomos um atendimento interdisciplinar integrado. Esta proposta organiza-se em quatro eixos: psicoterapia individual de orientação analítica, grupoterapia de orientação analítica, psicofarmacoterapia e intervenções sociais. METODOLOGIA: Este estudo baseia-se na descrição da experiência obtida pelos autores na implantação de um Programa de Abordagem Interdisciplinar no Tratamento do Transtorno de Personalidade Borderline, utilizando como exemplo dois relatos de caso sucintos, a respeito de duas pacientes com transtorno de personalidade borderline. Foram avaliados critérios qualitativos para descrever a melhora obtida pelas pacientes através do Programa (relacionamento interpessoal, interesses e atividades ocupacionais e de lazer, autonomia) e quantitativos (número de internações, tentativas de suicídio, procura por serviços de emergência). RESULTADOS E DISCUSSÃO: As intervenções sociais mostraram-se eficazes ao incrementar as terapêuticas já tradicionalmente colocadas. Houve melhoras relacionadas aos critérios acima colocados. CONCLUSÃO: Os resultados encontrados alertam-nos para a necessidade de observarmos os pacientes em seus diversos contextos, de forma a apresentar intervenções que dêem conta dessas múltiplas dimensões.
Objective To highlight the important role of Mini Mental State Examination (MMSE) use on judicial interdiction assessments. Methods On this paper, we present a case in which we have used the Mini mental state examination (MMSE) for screening an initial dementia diagnosis, suggested by clinical and mental state examination. Results The relevance of using a screening test for demencial states on judicial interdictions assessments, as MMSE, in order to provide more objective findings to the court, has been demonstrated. Also, we review the current evidence for using MMSE on this setting and the importance of its use on demential interdiction exams in judicial proceedings. Conclusions Judicial evidence is a critical element in decision making. Judicial interdiction assessment is usually performed by expert psychiatrists. As psychiatric diagnosis relies on clinical history and mental state examination, it is composed of subjective elements, varying also according to the examiner’s personal technical orientation and impressions. Neuroimaging exams are helpful on a minority of cases, in which specific findings are present. In such cases, clinical screening questionnaires play an important role - providing objective elements of neuropsychic functioning of an individual, thus limiting the subjective realm of the expert forensic report.
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