OBJETIVO: investigar a distribuição dos fonoaudiólogos no estado de Minas Gerais, sua inserção no SUS e as variações geográficas dessa distribuição e suas desigualdades. MÉTODO: análise dos Cadernos de Informações de Saúde dos 853 municípios do estado de Minas Gerais referentes a 2009, disponíveis no Sistema de Informações em Saúde brasileiro, o DATASUS. Foram pesquisados os indicadores: população municipal, número total de fonoaudiólogos da rede SUS e da rede privada e número médio de fonoaudiólogos (SUS e rede privada) por mil habitantes. RESULTADOS: a análise dos dados revelou a presença de 1.733 fonoaudiólogos atuando no estado em 2009. Destes, 67,8% atendiam à rede SUS. Dos 853 municípios, 505 (59%) não possuíam o profissional fonoaudiólogo no período investigado. Observou-se que entre as 13 macrorregiões estaduais as regiões Centro-Sul e Sul apresentaram a melhor média de fonoaudiólogos por 10.000 habitantes (1/10.000) e as regiões Norte de Minas e Nordeste, as piores: 0,16 e 0,05/10.000, respectivamente. Observou-se a presença de 0,58 fonoaudiólogos/10.000 habitantes disponíveis na rede SUS e 0,86 fonoaudiólogos/10.000 atendendo à rede privada e ao SUS no estado. CONCLUSÃO: a inclusão de fonoaudiólogos na assistência à saúde estadual ainda é deficitária, sendo observada grande disparidade na distribuição dos profissionais. É notório o estrangulamento da assistência fonoaudiológica no SUS em Minas Gerais, visto que para cada 17.000 mineiros existia somente um fonoaudiólogo no SUS estadual em 2009. Ressalta-se a necessidade de uma mobilização dos profissionais e dos gestores de saúde para garantir a integralidade da atenção à saúde no estado.
Objetivo: Analisar quais os fatores que interferem no cumprimento da atualização do calendário vacinal da infância. Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória com abordagem quantitativa realizada em uma Unidade Básica de Saúde do município de São José dos Matões-MA. Participaram da pesquisa 51 crianças com a faixa etária de 0 a 4 anos, as quais os pais ou responsáveis apresentaram a caderneta de vacinação da criança com a folha de registro das vacinas. Resultados: Evidenciou-se que os imunobiológicos que obtiveram mais doses com atrasos foram: meningocócica (18,18%), pneumocócica (16,67%), Pentavalente (9,09%), DTP (7,58%), Tetraviral (7,58%), Febre Amarela (7,58%), Hepatite A (7,58%), Rotavírus (7,58%), VIP (6,06%) e VOP (6,06%). Constatou-se que os principais fatores encontrados foram criança fora da faixa etária (30,77%), criança adoecia (27,69%), esquecimento (15,38%), não quis levar a criança (10,77%) e outros motivos (falta de tempo, falta de imunológico no posto) (6,15%). Considerações finais: Os fatores que levam ao descumprimento podem ser diversos, desde fatores sociais ou relacionados à saúde, houve um elevado número de crianças fora da faixa etária adequada para a administração do imunobiológico recomendado, o que dificulta assim o alcance da cobertura vacinal. Palavras-chave: Vacinação em Massa, Programas de Imunização, Esquemas de Imunização.
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