A violência contra a mulher é um paradigma social e de saúde pública em proporções epidêmicas no Brasil. Esta apresenta-se nas relações sociais entre homens e mulheres consoante construções sociais de papéis masculinos e femininos. Nessas relações, o poder masculino é hegemônico, conferindo as mulheres uma posição subalterna. Assim, essas diferenças atribuídas aos gêneros geram e perpetuam a violência contra as mulheres. Este problema não pode ser manejado como se fora restrito a alguns segmentos, uma vez que entremeia toda a sociedade. Este artigo objetiva realizar uma revisão sistemática da literatura quanto a abordagem da mulher em situação de violência na Estratégia de Saúde da Família. Artigos publicados entre 2014 e 2019 e indexados no banco de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) foram selecionados para este trabalho de revisão. A estratégia de busca utilizada foi a partir das palavras-chave: “Violência”, “Estratégia de saúde da família” e “Mulheres”, sendo incluídos, também, os seguintes limites: artigos em português, inglês e espanhol, disponíveis na íntegra. Em seguida, os trabalhos foram submetidos a três testes de relevância compostos por perguntas objetivas que avaliavam e quantificavam as relações existentes entre os critérios de busca e os trabalhos encontrados, analisando a relação do artigo com os objetivos propostos pela pesquisa consoante o protocolo PRISMA para revisões sistemáticas.
Objetivo: Realizar um levantamento na literatura para determina os efeitos das comorbidades na recuperação dos idosos pós-cirurgia de fratura de quadril e os riscos à mortalidade deste paciente. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de abordagem qualitativa. Realizada nas seguintes bases de dados LILACS, MEDLINE, SCIELO e PUBMED, utilizando-se dos seguintes Descritores em Ciências da Saúde (decs): Quedas; Idosos; Fraturas do quadril; Comorbidade e Mortalidade. Resultados: Na análise dos estudos verificou-se que a maior frequência de quedas e fraturas de quadril está entre as mulheres idosas, sendo que o período pós-cirúrgico está relacionado ao surgimento de comorbidades referentes com o déficit nas funções física, dor corporal e medo de novas quedas. Pacientes que permanecem por mais tempo internados após a cirurgia possuem maior chance ao aparecimento de comorbidades, comprometendo sua recuperação, e assim, proporcionando maiores riscos a mortalidade prematura do idoso. Considerações Finais: Os pacientes com fraturas do quadril e que apresentam comorbidades no pós-cirúrgico, estão predispostos a intercorrências clínicas e têm uma taxa de mortalidade elevada. Neste sentido, existe a necessidade de se elaborar ações que garanta a proteção e a recuperação deste idoso, de forma a diminuir os riscos a mortalidade após fratura de quadril.
A violência contra a mulher é um problema de saúde pública identificada como a ação ou a omissão baseada no gênero que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. Comumente, transtornos mentais comuns são notificados com maior frequência entre mulheres, estando, a violência, relacionada com grande parte desses casos. Este trabalho objetiva realizar uma revisão sistemática da literatura quanto a influência da violência doméstica na saúde mental de mulheres. Artigos publicados entre 2014 e 2019 e indexados no banco de dados da Biblioteca Virtual de Saúde(BVS) foram selecionados para este trabalho de revisão. A estratégia de busca utilizada foi a partir das palavras-chave: “Violência doméstica”, “Saúde mental”, “Mulheres” e “Brasil”. Os trabalhos foram submetidos a três testes de relevância compostos por perguntas objetivas que avaliavam e quantificavam as relações existentes entre os critérios de busca e os trabalhos encontrados, analisando a relação do artigo com os objetivos propostos pela pesquisa consoante o protocolo PRISMA para revisões sistemáticas. Destaca-se que uma mulher que não tem um apoio social significativo tende a sofrer mais violência doméstica. Também, o uso de força física e/ou constrangimento psicológico traz danos na saúde física e mental da mulher por negar busca por tratamento médico. Além disso, percebeu-se que, apesar da existência da Lei Maria da Penha, muitas mulheres não se sentem seguras em denunciar seu agressor, o que acaba por perpetuar uma relação de violência e desigualdade, e também, danos na saúde mental. Destacamos a necessidade de mais estudos e discussões nessa temática a fim de propor e efetuar uma alteração social que possa refutar um sistema tóxico à vida das mulheres.
Introdução: A violência contra a mulher é definida como aquela que lhe causa sofrimento e abuso pela condição de ser mulher. Essa caracterização direciona o problema para uma construção de gênero, porque as situações vivenciadas pelas mulheres são próprias da classe feminina, construídas nas relações entre homens e mulheres na sociedade em que estão inseridas. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática da literatura dos últimos cinco anos quanto atividades de prevenção, controle, abordagem e condução da violência de gênero na Estratégia de Saúde da Família. Método: Artigos publicados entre 2014 e 2019 e indexados no banco de dados da da Biblioteca Virtual de Saúde(BVS) foram selecionados para este trabalho de revisão sistemática. A estratégia de busca utilizada foi a partir das palavras-chave(DeCS): “Violência”, “Gênero”, “Saúde pública” e “Brasil”, sendo incluídos, também, os seguintes limites: artigos em português, inglês e espanhol, disponíveis na íntegra. Em seguida, os trabalhos foram submetidos ao protocolo PRISMA para revisões sistemáticas. Resultados: A violência de gênero é considerada como demanda pelos profissionais das unidades da ESF. No entanto, os estudos mostram que estes profissionais apresentam dificuldades em abordar o assunto com as usuárias e, alguns, nunca questionaram sobre esta problemática. Conclusão: A qualificação dos profissionais de saúde quanto a violência de gênero pode contribuir positivamente na prática assistencial.
Gender violence consists of a rising world phenomenon that wounds human dignity by countering equality among peoples, with fatal outcomes occurring in all social classes and preferably within the domestic sphere. Corresponding to the male population the exercise of domination by physical and psychological force usually against their partner. The purpose of this study was to understand the perception of the women assisted in the Basic Health Units on gender violence, as well as to know what the BHUs are / can do to prevent it in its territoriality. For this, an integrative review of the literature was carried out, where articles were selected in the databases Scielo, Pubmed and Lilacs, according to the descriptors Violence, woman, public health, gender. Inclusion criteria were articles that were consistent with the theme and were available in full between 2015 and 2018, in English and Portuguese, and excluding articles that did not meet the pre-established criteria. A total of 32 articles were found, in which 10 articles were selected. In which one can conclude the great fragility of the woman affected by violence by the fact that the companions are the main aggressors, involving extremely subjective factors, such as love, affection, the family built next to this man, these being the reasons for the challenge of breaking with violence and that the role of the UBS in relation to this type of violence still has a deficiency due to the little clarification that they have about the possibilities of conduct on the subject.
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