A contemporary view of early childhood motor development considers environmental influences as critical factors in optimal growth and behavior, with the home being the primary agent. However, there has been minimal research examining the relationship between motor development and the home. The present study addresses this gap with the goal of creating an innovative parental self-report instrument to assess the quality and quantity of factors (affordances and events) in the home that are conducive to enhancing motor development in children ages 18-42 months. Following initial face validity determination, expert opinion feedback and selective pilot testing, construct validity was examined using 321 Portuguese families. Factor analysis techniques were used to: (a) compare competingf actorial models according to previous theoretical assumptions, and (b) analyze the fit of the preferred model. Of the five plausible models tested, the five-factor solution provided the best fit to the data. Reliability was established through the scale reliability coefficient with a value of .85. The findings of this study suggest that the Affordances in the Home Environment for Motor Development Self-Report is a valid and reliable instrument to assess how well home environments afford movement and potentially promote motor development.
RESUMOEste estudo objetivou testar as propriedades psicométricas das Peabody Developmental Motor Scales II (PDMS-2) (FOLIO; FEWELL, 2000) em uma amostra de crianças pré-escolares portuguesas. A versão portuguesa PDMS-2 foi aplicada de acordo com o protocolo de avaliação descrito no manual dessa versão a 540 crianças com idades compreendidas entre 36 e 71 meses, provenientes de quinze estabelecimentos do ensino pré-escolar público. Os resultados da análise fatorial confirmatória (S-Bχ2=3.3, p=.349; CFI=1.0; NFI=.99; NNFI=.99; RMSEA=.013) suportam que a versão portuguesa apresenta um modelo de dois fatores (motricidade fina e motricidade global), tal como a versão original. A maioria dos subtestes apresentou um bom índice de consistência interna (α=.76 a .95) e uma boa estabilidade teste-reteste (ICC=.85 a .95). Os resultados indicam que a versão portuguesa PDMS-2 é um instrumento preciso e válido para avaliar as habilidades motoras globais e finas das crianças portuguesas em idade pré-escolar.
INTRODUÇÃODentre os diversos instrumentos de avaliação motora infantil descritos na literatura internacional, as Peabody Developmental Motor Scales-2 (PDMS-2) (FOLIO; FEWELL, 2000) destacam-se atualmente pela sua ampla utilização no contexto clínico e científico (SARAIVA; RODRIGUES, 2007). Este instrumento padronizado foi criado sobre uma base de 2.003 crianças residentes em quarenta e seis estados norte-americanos e tem tido uma aplicação muito generalizada na avaliação da execução de habilidades motoras globais e finas de crianças até aos setenta e um meses de idade.Em sua primeira edição (FOLIO; FEWELL, 1983) o instrumento PDMS-2 foi especialmente concebido para a detecção precoce de inadaptações ou atrasos no desenvolvimento motor da criança, sendo que atualmente a versão revisada (FOLIO; FEWELL, 2000) apresenta outras vantagens que permitem especificamente: avaliar a competência motora da criança em relação aos seus pares; identificar défices motores e desequilíbrios entre o domínio motor fino e global; estabelecer metas e objetivos individuais na intervenção clínica ou educativa; e monitorar o desenvolvimento individual da criança.As autoras do instrumento ainda destacam a sua utilidade enquanto instrumento de pesquisa, comprovada com a utilização em vários estudos e projetos de investigação durante a última década. Uma boa parte desses estudos procurou determinar a influência de vários fatores de risco de ordem biológica e ambiental no desenvolvimento da criança (ANGELSEN;
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