A todos aqueles que partilharam das histórias e que generosamente cederam seus depoimentos. Aos colegas e alunos da educação especial com quem pude aprender tanto, vocês fazem parte da minha história.
Este artigo tem por objetivo apresentar e discutir os dados obtidos junto aos professores de Psicologia sobre suas práticas no ensino médio da rede pública do Estado de São Paulo. Participaram da pesquisa 20 professores de Psicologia, concursados e efetivos, de escolas públicas pertencentes a Diretorias de Ensino da Capital, da região metropolitana e do interior do Estado de São Paulo. Os dados coletados por meio de um questionário auto-aplicável mostraram que um dos principais objetivos do ensino de Psicologia era a formação crítica dos alunos. Em relação ao conteúdo programático, foram mencionadas algumas teorias psicológicas, mas muitos professores citaram principalmente o trabalho com temas do cotidiano dos alunos. Quanto à metodologia de ensino, foram citadas aulas expositivas dialogadas combinadas com atividades diversas como leitura de textos, seminários, debates com a utilização de diversos recursos como música, filmes etc. que visavam à realização de aulas participativas e aprendizagem significativa dos alunos. A avaliação combinava diversos instrumentos e procedimentos, realizados individualmente ou em grupo. Pelo destaque dado pelos professores ao trabalho com temas, buscou-se retomar, ainda que brevemente, algumas propostas pedagógicas que historicamente se apresentaram como alternativas à educação tradicional. Por fim, considera-se que as discussões sobre o ensino de Psicologia no nível médio remetem às reflexões mais gerais sobre o currículo e a formação dos jovens das escolas públicas, revelando as contradições e as disputas que são travadas historicamente na educação.
Este artigo tem por objetivo reunir algumas anotações feitas a partir dos estudos realizados no âmbito do grupo de pesquisa Migrações e Identidade. Tendo como ponto de partida alguns questionamentos sobre o conceito de assimilação, foram revistas as contribuições apresentadas por pesquisadores da Escola de Chicago, como W. I. Thomas & F. Znanieck e R. E. Park & E. W. Burgess, e de outros mais recentes como M. Gordon e R. Alba & V. Nee. Na sequência, tendo como referência o estudo da Personalidade Autoritária, realizado por T. W. Adorno e colaboradores, e os estudos realizados por J. L. Crochík no âmbito da psicologia, procurouse mostrar que a xenofobia, assim como outras formas de discriminação, tem em sua base o preconceito. Por fi m, considerando que o processo de inserção não depende apenas dos esforços do imigrante em adaptar-se à cultura dominante, mas, sobretudo do acolhimento por parte da sociedade receptora, entende-se como necessário reconhecer a xenofobia e outras manifestações do preconceito como barreiras que difi cultam e impedem a participação social plena.
Com a pandemia mundial da Covid-19, houve um crescimento da onda de xenofobia contra chineses, descendentes e asiáticos, em várias partes do mundo, inclusive no Brasil.Com o propósito de compreender melhor esse fenômeno, propõe-se neste trabalho analisar matérias jornalísticas veiculadas pela internet que tiveram como assunto principal as manifestações de xenofobia e racismo contra asiáticos em decorrência da pandemia da Covid-19. Os comentários dos leitores também foram objeto de análise.No Brasil, mesmo com a presença histórica dos imigrantes asiáticos, como chineses, japoneses e coreanos, a difusão da Covid-19 fez emergir velhos preconceitos com a mesma virulência e destrutividade da pandemia.A intolerância e o repúdio ao estrangeiro, principalmente ao não branco, têm origem remota. Um olhar retrospectivo ao século XIX permite recordar que a questão racial já estava subjacente aos projetos imigrantistas (SEYFERTH,
Neste artigo, são apresentados os resultados de uma pesquisa realizada no âmbito do Programa de Pré-Iniciação Científica da Universidade de São Paulo. A pesquisa teve por objetivo investigar as vivências e percepções de alunos de ensino médio sobre discriminação na escola e buscou comparar as respostas dos alunos de diferentes nacionalidades. A coleta de dados foi realizada em uma escola estadual no município de São Paulo, por meio de um questionário disponibilizado em formulário online, autopreenchido, além de entrevistas com dois alunos de origem boliviana. Constatou-se que as manifestações de discriminação na escola não são frequentes, sendo a xenofobia a forma mais mencionada pelos participantes. Foram constatadas também diferenças nas percepções de brasileiros/as, filhos/as de bolivianos e bolivianos/as.
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