Esta pesquisa foi um estudo descritivo e quantitativo, que teve como finalidade avaliar o perfil dos pacientes atendidos na Clínica da dor em uma instituição privada. Para tanto, foram atendidos os objetivos de caracterizar os pacientes quanto ao sexo, faixa etária e grau de instrução e verificar prevalência de sinais e sintomas dos casos de DTM e Dor Orofacial. A pesquisa foi desenvolvida nas dependências da Clínica Escola de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê. A amostra foi obtida de forma conveniente, constituída por 51 prontuários. Todas as informações necessárias foram registradas em um formulário online para posterior tratamento estatístico dos dados com auxílio de ferramentas estatísticas descritivas. 84,31% eram pacientes do sexo feminino e 15,69% eram do sexo masculino. A faixa etária mais recorrente foi a de 30 a 40 anos representando 31,37% dos participantes, em seguida 20 a 30 anos com 23,53%. A dor associada a outro sintoma, constitui 52,94% dos motivos pelo qual os pacientes têm procurado atendimento, 59% dos pacientes foram diagnosticados com DTM articular e DTM muscular, 72% apresentaram bruxismo do sono e em vigília simultaneamente, 92% diagnosticados com deslocamento de disco com redução. Os músculos mais acometidos foram o corpo do masseter superficial (51%), seguido do músculo temporal anterior (41,2%). Concluiu-se que as mulheres entre 20 e 40 anos têm procurado o serviço com queixa de dor associada a outros sintomas, sendo os diagnósticos de DTM muscular e articular e a associação dos dois tipos de bruxismo os mais recorrentes no serviço.
Em março de 2020, a Organização Mundial de Saúde declarou oficialmente o estado de pandemia pelo Novo Coronavírus. Diante disso, uma série de medidas foram recomendadas na tentativa de conter a propagação do vírus. O distanciamento social culminou no fechamento dos ambientes educacionais e ocupacionais, bem como dos serviços não essenciais. Na Odontologia, os atendimentos do setor público foram limitados apenas aos casos de urgência, afetando os eletivos. Objetivos: Analisar o impacto e as implicações causadas pela pandemia do COVID-19, nos atendimentos em Odontopediatria realizados no estado da Paraíba, Brasil. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e de série temporal, realizado a partir de dados secundários. Foi feito um levantamento quantitativo acerca dos atendimentos em Odontopediatria realizados no estado da Paraíba, antes e durante a pandemia, através do DATASUS e TabNet. Os dados coletados foram organizados e tabelados pelo software TabWin (Versão 3.52), exportados para o programa Excel (Microsoft Office 2016 ® ) e analisados. Resultados: Os resultados indicam que houve uma diminuição significativa no número de atendimentos realizados, sobretudo, durante os primeiros meses da pandemia. Discussão: A pandemia provocou uma redução no número de atendimentos "invasivos" e "conservadores" realizados no estado. Entretanto, vale ressaltar que os procedimentos de caráter invasivo já representavam uma pequena parcela do quantitativo de atendimentos. Além disso, o medo de ser infectado pelo vírus também pode ter contribuído com a baixa procura por atendimento. Conclusão: Este estudo trouxe uma maior percepção do funcionamento dos serviços de saúde perante a pandemia da COVID-19 em seus diferentes momentos. Observou-se uma queda significativa dos atendimentos de crianças realizados no estado da Paraíba. Portanto, é de suma importância a promoção de medidas de educação em saúde bucal, para elucidar a importância da prevenção e evitar problemas bucais e suas consequências ao público infantil.
Este estudo tratou-se de uma pesquisa descritiva, exploratória e quantitativa que teve como finalidade analisar a percepção e o conhecimento dos estudantes de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, sobre a indicação para o uso dos dispositivos interoclusais em pacientes com reabilitação oral. A amostra foi constituída por 119 estudantes do 8º ao 10° período do curso. O instrumento para coleta de dados consiste em um questionário o qual abordou se os alunos concordavam na relevância do uso de dispositivo interoclusal em um paciente com (DTM) e hábitos parafuncionais após reabilitação oral, e quais os benefícios. Utilizou-se a ferramenta Formulários Google da Microsoft para abordagem dos estudantes, que foram selecionados de forma não probabilística. Os dados foram tabulados em planilha EXCEL e analisados, conforme a normalidade dos dados, com auxílio de testes paramétricos ou não-paramétricos, utilizando o programa SPSS versão 20.0, considerando um nível de confiança de 95%. Verificou-se também, que houve a concordância dos pesquisados que o uso do dispositivo interoclusal serve como tratamento auxiliar para as disfunções temporomandibulares (n = 114; 95,8%), sendo necessário o uso dos dispositivos após um procedimento reabilitador em um paciente que tem ou já apresentou um quadro de disfunção temporomandibular (n = 92; 77,3%), de maneira complementar ao tratamento (n = 69; 58,0%). Conclui-se, que apesar dos resultados do estudo terem sido satisfatórios, existe uma carência na abordagem da temática no âmbito acadêmico, que por consequência resulta em um déficit nas indicações deste tratamento após a reabilitação oral em um paciente portador de DTM’s.
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