A sífilis congênita é resultado da infecção fetal pelo Treponema pallidum. Os bebês podem ser infectados por transmissão vertical, o que pode levar a alterações patológicas durante a gravidez. Apesar da compreensão da doença e expansão dos programas de rastreamento muitas barreiras limitam os esforços de rastreamento e tratamento da sífilis materna, fazendo com que a sífilis continue sendo uma grande preocupação de saúde pública nos países em desenvolvimento e atualmente também se tornou um problema de saúde emergente em países desenvolvidos. A pesquisa teve como objetivo identificar os possíveis fatores que podem estar contribuindo para que ocorra o aumento do número de casos de sífilis congênita na sociedade. Dentre os fatores que estão associados ao crescente número de casos de sífilis congênita destacam-se a falta de acesso a informação, falhas no acesso ao pré-natal, baixa escolaridade, classe social, múltiplos parceiros e aumento da cobertura de testagens da sífilis nos sistemas de saúde. Iniciativas de Saúde Pública contribuíram para a melhoria das notificações embora não se mostrem suficientes para prevenir as infecções na gestação ou mesmo detectar precocemente e tratar as gestantes e seus parceiros, no sentido de se evitarem novos casos de sífilis congênita.
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