Objective: Analyze the spatio-temporal distribution of AIDS cases in Maranhão. Methods: Ecological study of AIDS cases in the Notifiable Diseases Information System, 2011-2018. Gross and adjusted incidences were calculated using the Baysean method; then, the Moran Global and Local Indices to observe the existence of spatial autocorrelation of the cases and for the delimitation of high and low risk clusters. Results: 6,349 cases were reported, which were distributed heterogeneously. There was an advance of cases to new areas and persistence in old areas, such as in the capital São Luís and its surroundings. The dissemination did not occur at random, with positive spatial autocorrelation, with evidence of the formation of clusters in the municipalities of São Luís, São José de Ribamar and Paço do Lumiar. Conclusion: High-risk areas have been identified and should be considered a priority for investment in health, management, and organization of health services.
Introduction: Congenital syphilis is a disease of great magnitude due to increasing numbers of new annual cases, affecting a large contingent of children, which translates into high incidence rates. The occurrence of syphilis cases evidences failures in health services, especially in prenatal care. Objective: To describe the epidemiological profile of congenital syphilis in the municipality of São Luís. Methods: Descriptive study with a quantitative approach. Congenital syphilis data recorded in SINAN from 2008 to 2017 were used. Results: The detection rate in the municipality shows a continuous increase. A total of 1,060 cases of congenital syphilis were diagnosed in neonates, 1,017 (96.0%) after the first week of life. Regarding the final diagnosis of cases, it was observed that 967 (91.2%) were classified as early congenital syphilis. The predominant maternal age range was 20 to 34 years, corresponding to 743 cases (70.1%). Regarding access to prenatal care, 802 (75.6%) mothers underwent prenatal care, while 219 (20.66%) did not. Among those who received prenatal care, 352 (33.0%) were diagnosed with syphilis during prenatal care, 481 (46.0%) were diagnosed at the time of delivery/curettage, and 59 (5.0%) were diagnosed after childbirth. Regarding the treatment regimen during pregnancy, 736 (70.0%) received inadequate treatment, 95 (8.0%) received no treatment and 62 (6.0%) received adequate treatment. Conclusion: The study contributed to the identification of possible losses in the stages of such care, and in obtaining qualified information that will guide decision-making and planning of health actions, supporting the epidemiological surveillance work in guiding managers and health teams.
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Introdução: Baseado no escopo da promoção da saúde, o Programa de Saúde na Escola prevê a realização de ações articuladas entre saúde e educação, em conformidade com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. Objetivo: Descrever as ações de saúde sexual e reprodutiva no Programa de Saúde na Escola. Métodos: Relato de experiência, com adolescente em duas escolas públicas de Raposa (MA), em 2019. Dividiram-se as salas em quatro estações temáticas. Contabilizaram-se 362 estudantes nos dois dias de atividades. Resultados: A atividade desenvolveu-se por meio de oficinas lúdicas participativas. Os adolescentes foram separados em grupos, coordenados pelos profissionais da ESF/NASF e ACS. A estação 1 teve como foco à sífilis, onde os alunos ficaram à vontade para fazerem perguntas sobre a doença. Na estação 2, o foco foi a oficina de preservativo, onde houve simulação do uso correto, desmitificação da redução do prazer sexual, acondicionamento, abertura do lacre e a negociação do uso com as parcerias sexuais. Na estação 3, o foco foi sobre gravidez na adolescência. Enfatizou-se a gravidez na adolescência e o pré-natal precoce. Havia peças anatômicas de feto, bonecos com sinais clínicos de sífilis. Na estação 4, o foco foi o tapete lúdico, colorido da mandala de prevenção combinada do vírus da imunodeficiência humana. Os alunos, em roda, com música e balões que, após estourados, continham perguntas produzidas pelos estudantes, os quais ficavam livres para fazer questionamentos, expor suas ideias e seus pontos de vista sobre formas de prevenção combinada, identidade de gênero, orientação sexual, discriminação às populações-chave e nome social. Conclusão: O Programa de Saúde na Escola tem mobilizado ações relevantes e os resultados dessas ações demonstram um amplo alcance desse programa e de suas contribuições para a melhoria no cuidado da saúde da população escolar.
Introdução: O município de São Luís (MA) possui como meta a redução da transmissão vertical da sífilis congênita para o patamar adotado pelo Ministério da Saúde, de 0,5 casos para cada mil nascidos vivos, sendo necessários esforços conjuntos da gestão, profissionais de saúde e comunidade. O Projeto Sífilis Não! desde 2018 veio somar esforços com estratégias a nível gestão e sensibilização dos profissionais. Objetivo: Descrever a epidemiologia da sífilis em gestante, congênita e adquirida, em São Luís de 2013 a 2019. Métodos: A fonte utilizada foram casos registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação de 2013 a 2019. As definições de casos de sífilis adotadas são as preconizadas pelo Ministério da Saúde e Nota Informativa n. 2 — SEI/2017 — DIAHV/SVS/MS. Resultados: A taxa de incidência de sífilis em gestante em São Luís manteve-se crescente nos últimos sete anos: em 2013 eram 5,13/1000 nascidos vivos, atingindo 28,08/1000 nascidos vivos em 2018, correspondendo a um aumento percentual de 449,9%. Entre 2018 e 2019, houve redução de 20,2%. Dos casos de sífilis congênita, em 2013, a taxa era de 7,19/mil nascidos vivos, atingindo 13,71/mil nascidos vivos em 2018. De 2018 a 2019, houve redução de 41,87%. No período de 2013 a 2019 foram notificados 2.114 casos de sífilis adquirida. Nos últimos sete anos, foi verificado aumento nessa taxa. Em 2013 era de 5,31/100 mil/habitantes e, em 2018, foi de 57,9/100 mil/habitantes. No período de 2013 a 2019 foi declarado no Sistema de Informação de Mortalidade 11 óbitos por sífilis em crianças menores de um ano; de 2013 a 2016, houve redução no coeficiente bruto de mortalidade infantil por sífilis de 29,02/100 mil nascidos vivos em 2013 para 12,56/100 mil nascidos vivos em 2016, evidenciando uma possível subnotificação nos óbitos por sífilis. Conclusão: É necessária uma rede organizada e qualificada no cuidado para que o controle e manejo da sífilis sejam eficazes, sobretudo na atenção pré-natal. O munícipio de São Luís tem se destacado nas estratégias.
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