Tendo em vista a importância da realização do aconselhamento em HIV/AIDS durante os atendimentos de usuários que procuram a testagem sorológica para HIV, a presente revisão integrativa objetivou analisar as estratégias de aconselhamento sobre HIV/Aids presentes em produções científicas de 2013 a 2015. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura por meio de publicações, encontradas na Biblioteca Virtual de Saúde entre os anos de 2013 a 2015, sendo utilizado como critério de inclusão publicações disponíveis em português com os descritores "aconselhamento e HIV", nos anos propostos. Fizeram parte da amostra 18 artigos, sendo excluídos os que não atendiam aos critérios de inclusão e que se repetiam na biblioteca. Observou-se que a maioria das pesquisas foram realizadas em Centros de Testagem e Aconselhamento, as revistas científicas foram as que mais publicaram sobre o tema, sendo que a maior parte das publicações ocorreram no ano de 2013 e que a metodologia mais frequentemente utilizada foi a qualitativa, constatando que a maioria dos estudos avaliaram as características individuais de pacientes atendidos e que poucos deles abordaram os processos educacionais envolvidos no aconselhamento em HIV/Aids. Consideramos a necessidade da sensibilização dos profissionais de saúde que realizam o aconselhamento em HIV/Aids para a realização de estudos sobre a prática educativa durante o aconselhamento dos usuários com o intuito de minimização da transmissão do vírus HIV.

Objetivo Verificar as características da incidência e reincidência de acidentes de trabalho com material biológico e sua relação com o conhecimento sobre normas de precaução padrão. Método Estudo descritivo-analítico, transversal e quantitativo, realizado no Serviço de Assistência Especializada no Estado de Goiás, Brasil, com 73 trabalhadores de instituições de saúde que sofreram acidente com material biológico entre julho e dezembro 2016. Para coleta de dados, utilizou-se um questionário com perguntas sobre características relacionadas ao trabalho e ocorrência de acidentes. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Resultados 32,9% dos trabalhadores referiram reincidência de acidente, destes, 20,8% referiram a não tomada de conduta padrão. Observou-se que 10,3% deles que tiveram recorrência de acidentes possuíam idade superior a 41 anos. A maioria dos trabalhadores (57,5%) referiu não ter recebido orientações sobre acidentes com materiais biológicos e medidas de prevenção pela instituição de atuação e, desconhecimento das medidas pertinentes após a ocorrência desses acidentes (52,1%). Observou-se associação positiva entre reincidência de acidente com material biológico e idade (RP: 1,04; p=0,023) e conhecimento de medidas preventivas após ocorrência de acidentes com materiais biológicos (RP: 3,77; p=0,002). Conclusão O conhecimento sobre medidas preventivas mostra-se eficaz para a segurança durante as atividades laborais, reduzindo os riscos de ocorrência de acidentes com materiais biológicos a que os trabalhadores estão expostos.