O diabetes mellitus (DM) é uma doença de alta prevalência na população brasileira sendo responsável por parte significativa dos atendimentos médicos e multiprofissionais no âmbito do sistema único de saúde nacional. De caráter insidioso e progressivo, o DM leva a complicações crônicas e múltiplas comorbidades que impactam tanto a qualidade de vida do paciente, como gera grande demanda financeira. O arcabouço terapêutico disponível atualmente no serviço público, permite retardar o desenvolvimento destas complicações. Entretanto, ainda impera a falta de aderência ao tratamento bem como a falta de disseminação do conhecimento acerca da doença. Diante de tal problemática, este artigo discute as atuais estratégias do uso racional de medicamentos hipoglicemiantes e a importância da comunicação com o paciente visando a adequada aderência terapêutica.