Neste artigo se teve por objetivo refletir sobre a contribuição da história oral nos estudos sobre o patrimônio e as ações de educação patrimonial em fazendas históricas paulistas (São Paulo, Brasil). As questões aqui problematizadas fazem parte de uma pesquisa concluída em 2010, onde o patrimônio estava sendo explorado como espaço turístico educacional dentro de uma visão da educação não formal no contexto rural, voltado para o público idoso, de formações educacionais e classes sociais diversas. Esse processo foi realizado a partir de uma metodologia de caráter qualitativo (História Oral) com ênfase em duas técnicas: a entrevista aberta e o depoimento temático. A pesquisa sobre o patrimônio cultural rural paulista se tornou um trabalho sobre a utilização dos bens culturais como fonte de lazer e turismo, possibilitando um exercício de sensibilização para a valorização dos espaços rurais, a partir da análise das representações dos sujeitos e seus papéis, o imaginário rural, e da decodificação dos valores existentes naqueles espaços.
A questão central deste artigo é discutir os princípios estruturadores das ações de educação patrimonial não-formal realizadas no âmbito do meio rural paulista, voltadas para diferentes grupos etários, de diferentes classes sociais, a partir da comparação de seis fazendas históricas paulistas. Esse processo será realizado a partir de uma metodologia de caráter qualitativo (História Oral) com ênfase na técnica da entrevista aberta. Em uma segunda fase da pesquisa, o conteúdo das entrevistas realizadas será organizado tematicamente e analisado à luz das produções mais recentes de Educação Patrimonial, comparando seus resultados com aqueles da análise da bibliografia específica. Conclui-se que entre as possibilidades que contribuem para o desenvolvimento de um processo educacional não-formal, envolvente e prazeroso, nas fazendas históricas paulistas, estão o turismo cultural no espaço rural e a educação patrimonial não-formal, ambos geradores de meios que permitirão a sustentabilidade dos patrimônios material e imaterial nas propriedades consideradas.
Este artigo tem por objetivo analisar e refletir sobre a contribuição da história oral nos estudos sobre o patrimônio e as ações de educação patrimonial em fazendas históricas paulistas. As questões aqui problematizadas fazem parte de uma pesquisa recentemente concluída, onde o patrimônio é explorado como espaço educacional dentro de uma visão da educação não formal no contexto rural, voltado para o público idoso, de formações educacionais e classes sociais diversas. A pesquisa sobre o patrimônio cultural rural paulista se torna um trabalho sobre a utilização dos bens culturais como fonte de lazer e turismo, possibilitando um exercício de sensibilização para a valorização dos espaços rurais, a partir da análise das representações dos sujeitos e seus papéis, o imaginário rural, e da decodificação dos valores existentes naquele espaço.
ResumoA pesquisa tem por objetivo investigar e analisar as formas pelas quais propriedades rurais históricas paulistas se preocupam em proporcionar atividades voltadas para idosos, trabalhando o turismo cultural com uma preocupação voltada à educação patrimonial não-formal e sob um enfoque qualitativo. O método biográfico ou da História Oral é utilizado tanto para a coleta de informações sobre o patrimônio imaterial, como para levantar as demandas do público idoso. Ela é sempre acompanhada da realização de um diário de campo em associação com registros fotográficos das atividades educacionais e turísticas observadas em duas fazendas selecionadas. Para melhor avaliar programas para o público idoso é necessário uma efetiva conexão entre os elementos encontrados em cada fazenda participante, visando à articulação de ações efetivas para o turismo cultural no espaço rural e às diretrizes da Gerontologia.Palavras-chave: turismo cultural; fazendas históricas; gerontologia; história oral.
Abstract
The research aimed to investigate and analyze the ways the São Paulo historical rural properties worries in provide activities for the leisure of elderly, working the cultural tourism with a concern of non-formal patrimonial education and under a qualitative focus. The Oral History method was used for gathering information about the intangible heritage and collect the demands of the elderly public. The collect of testimonials was accompanied by the execution of a field journal in association with
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