O câncer de mama é o tumor maligno mais frequente em mulheres, no entanto o carcinoma epidermoide primário da mama é muito raro. Vários critérios patológicos são necessários para estabelecer o diagnóstico de carcinoma de células escamosas (CEC) primário da mama: 1) a origem do tumor deve ser independente da pele sobrejacente e do mamilo; 2) o componente infiltrante deve ser predominantemente de tipo escamoso (>90%); 3) nenhum outro elemento neoplásico invasivo, como ductal ou mesenquimal, deve estar presente no tumor; 4) um sítio primário de CEC deve ter sido excluído. Já os tumores secundários na mama podem ocorrer em razão de tumores na mama contralateral ou ter origem em praticamente qualquer sítio extramamário. As metástases para mama, normalmente, não expressam receptores de estrogênio nem de progesterona ou proteína Human Epidermal growth factor Receptor-type 2 (HER2). O prognóstico, na maioria dos casos, é pobre e o tratamento paliativo, com base na terapia sistêmica adaptada ao câncer primário, às vezes completada pelo tratamento locorregional da lesão mamária. O presente trabalho relata o caso de uma mulher previamente tratada por carcinoma escamocelular de pele, evoluindo com metástase para mama, porém mais estudos sobre esses tumores raros são necessários para aumentar o conhecimento e melhorar os resultados obtidos por esses pacientes.
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